sábado, 28 de fevereiro de 2015



Este assunto é até recorrente, porquanto: sexo e dinheiro são as coisas que movem os seres humanos no mundo, ou seja, o ser humano só pensa em dinheiro e “naquilo” (sexo), perdoe o coloquial. Isto, este fazer carnal, o sexo torna extremamente necessário estudar sobre este Tema de maneira calma, racional, principalmente bíblica (também humana) e pela ação do Espírito Santo, daí este Estudo sério que lhes proponho agora esperançoso em ajudar no conhecimento equilibrado desse importante Tema para a vida de todos nós.   
                                                                       


SEXO ANAL NO CASAMENTO É PECADO?

Este assunto presentemente é de suma importância principalmente para os cristãos, justamente e também indevidamente pelo fato lamentável do pouco conhecimento bíblico da maioria; falta de conhecimento esse, agravado pela paranóia (no caso deste e outros assuntos) de não menor conhecimento de seus pastores que efetivamente não têm o necessário preparo teológico ─ não só sobre este Tema, mas basicamente em tudo que se refere a princípios e doutrinas bíblicas... A linguagem usada aqui no início, carregada de superlativos é como que um estado de tensão dada gravidade e importância do assunto...


SEXO ANAL NO CASAMENTO É PECADO?


a
Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais agora vinte e cinco Blogs de Estudos contando com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais trinta (30) países alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil  ; e agora este, para o qual peço a mesma atenção.  Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade e necessidade de maior e melhor avaliação talvez mais didática e também e incisiva devido à desinformação sobre este e outros assuntos , em função de questionamentos com pouca fundamentação... Para acessar os demais, dos atuais vinte e cinco Blogs, bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para acessá-lo.


INFORMAÇÃO

b
Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia  que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos  ; que antes de estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história quanto  à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO (clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá); no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO    aquele que não emite opinião, nem  modera de forma incisiva os debates nos fóruns criados por ele em cada uma de suas obras sobre vários assuntos e os legou a nós, toda humanidade... Ainda, se você não consegue entender o que um brasileiro simples morador no Rio de Janeiro, na criticada Baixada Fluminense: diz aqui sobre as obras de Platão. Pense primeiro no que disse Maquiavel sobre a opinião da Maioria e Nelson Rodrigues   parafraseou. Caminhe até próximo de Platão em seu aluno Aristóteles, que escreveu a obra A Política: uma exata antítese da obra A República de seu mestre Platão, também fez sérias críticas a Sócrates em outra obra: Ética a Nicômaco. Do que, quanto à leitura da Maioria, diferentemente, Aristóteles leu e entendeu: como eu, exatamente aquilo que cada filósofo disse nessa e naquela obra, e na A República. Quando nesta Sócrates em debates maiêuticos com Glauco e Adimanto,  irmãos de Platão: produziu a pérola socrática, conhecida mundialmente como A Alegoria da Caverna ─ que não pode, nem deve ser chamada de Mito. E quanto aos reparos que fez: contestou nominalmente a Sócrates em alguns de seus postulados; porquanto foi assim que Aristóteles entendeu o que Platão escrevera em seus, não diálogos e sim debates, de igual modo eu assim entendo e todos deveriam racionalmente ler e entender os escritos de Platão, pois não há opinião objetiva dele em suas obras.         

P.S OU POST SCRIPTUM DO ESTUDO JÁ CONCLUÍDO
Não deixe de ler o Estudo sobre sexo que segue a este P. S

c
De forma inusitada: despropositada não é o caso embora eu interponha o P.S. antes do Estudo, quando deveria estar depois , porquanto há pleno propósito e intenção de resgatar e reiterar a má intenção dos Impérios caça-níqueis ditos evangélicos; cujos líderes (donos) estão bilionários e levianamente apregoando ser pela graça e bênção de Deus, quando no Novo Testamento não há, absolutamente, nenhuma promessa de enriquecimento para quem quer que seja, pelo contrário, Jesus, que não é mentiroso como esses, disse: Não ajunteis para vós tesouros na terra, (...), Mateus 6. 19; inclusive, todos os primeiros cristãos foram espoliados nos seus bens (Hebreus 10. 34), foram perseguidos e mortos por morte violenta por dez imperadores que perseguiram os cristãos e depois na Inquisição... Lamentável é não ser somente este expediente para conseguir dinheiro dos ingênuos caçadores das bênçãos para enriquecerem-se; também não ensinam coisas importantes e necessárias para a vida desses (sem terem consciência) adoradores de Mamon, o deus das riquezas, de igual modo, outras coisas, como a desse Estudo e outros nos Blogs do elenco transcrito ao final deste Trabalho.


d
Embora esteja presente no seguimento do Estudo essa minha reiterada preocupação com a mentirosa apologia à riqueza por intermédio da miserável Doutrina da dita Prosperidade e não só esta: como também a dita da Semeadura, cuja base bíblica é II Coríntios capítulo nove (9), entretanto este texto refere-se à coleta para os pobres da Judéia (que teria base em Provérbios 19. 17) quem dá aos pobres empresta a Deus , ver os meus dois Blogs sobre o Dízimo, endereços abaixo não há nenhum registro de pagamento de dízimos na Igreja no seu início e isto só aconteceu na Igreja Católica a partir do quinto século. Quando, numa avaliação evidentemente clara e objetiva se vê que na mesma proporção, que o dito evangelho das bênçãos cresce; também, a violência e a criminalidade, no que, se você entrevistar pessoas que estão na criminalidade constatará o pleno conhecimento desse odioso dito evangelho que induz as pessoas a acreditarem no prosperar e enriquecerem de forma fácil sem trabalho, quando não procuram estudar e profissionalizarem para ascender na vida: o tempo passa e passa; essas pessoas se frustram com Deus e a sociedade e a maioria delas entram na criminalidade... Irônico e até inacreditável é o fato da similitude (na sua prática humana sem ter Jesus) do verdadeiro Evangelho de Cristo com o Estoicismo e o Epicurismo, o que seduziu a filósofos dessas correntes a querer ouvir a Paulo (Atos 17. 15-31), quando hoje não ouviriam os líderes caça-níqueis que estão na contramão do verdadeiro Evangelho de Cristo e também daquelas correntes filosóficas; tanto que, Epicuro dissera algo exatamente diferente disto em dois dos seus aforismos Nem a posse de riqueza, nem a abundancias de coisas, nem a obtenção de cargos ou poder produzem a felicidade e a bem-aventurança; produzem-na a ausência de dores, a moderação nos afetos e a disposição de espírito que se mantenha nos limites impostos pela natureza. Também mais esse Se queres enriquecer Pítocles (discípulo de Epicuro), não lhe acrescentes riquezas; diminui-lhe os desejos... Se você pretende contestar o dito por mim aqui; antes construa um gráfico que mostre o crescimento desse dito evangelho, juntamente com o crescimento da criminalidade, no qual, você constará que o vetor criminalidade será maior; e para concluir faça um flash back da história da Igreja de Cristo (o verdadeiro Evangelho) e será visto que todas às vezes em vários lugares do mundo , que o Evangelho cresceu, a violência, nesses lugares caiu a níveis próximos de zero.


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Para concluir quero trazer para reflexão algo que; perdoe a veemência, alinha-se lamentavelmente à leitura de “Analfabeto Funcional”, quando primeiro não tem havido a mínima informação do contemporâneo dos escritos bíblicos e suas conseqüências hermenêuticas; o que tem levado as conclusões que a “maioria” tem chegado às raias do aleatório infantil inconseqüente, conforme detalharei de forma sintética no Estudo que se seguirá. No que, basicamente a maioria dos ditos estudiosos centra-se no capítulo primeiro da carta de Paulo aos de Roma, exatamente numa parte que tem duas origens de base empírica (a citação de onde, de quem e quando - versículo 26 e 27) e se perdem no todo do capítulo.


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A primeira coisa que deveriam fazer seria situar o momento (quando foi escrita) cultural e político desse escrito (a carta de Paulo) e até identificar para os leitores quem de fato escreveu a carta aos romanos; que se você (os teólogos da maioria) de fato é estudioso bíblico, sabe que Paulo não foi plenamente curado do que acontecera com seus olhos, senão leia o dito por ele aos Gálatas 4. 13-15 e vós sabeis que por causa de uma enfermidade da carne vos anunciei o evangelho pela primeira vez, e aquilo que na minha carne era para vós uma tentação, não o desprezastes nem o repelistes, antes me recebestes como a um anjo de Deus, mesmo como Cristo Jesus. Onde está, pois, aquela vossa satisfação? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os vossos olhos, e mo teríeis dado. Quanto ao curar todas as enfermidades, como é apregoado pelos líderes caça-níqueis: ler o que Jesus disse, conforme Lucas 4. 25-28 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel nos dias de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, de sorte que houve grande fome por toda a terra; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva de Serepta de Sidom. Também muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão Naamã, o sírio; também Paulo quando falando sobre a saúde de Epafrodito, conforme carta aos Filipenses 2. 27 Pois de fato esteve doente e quase à morte; mas Deus se compadeceu dele, e não somente dele, mas também de mim, para que não tivesse tristeza sobre tristeza. Em carta a Timóteo, Paulo não orou pela sua cura e lhe receitou um pouco de vinho, conforme I Timóteo 5. 23 Não bebas somente água, mas usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades e em sua segunda carta a ele, conforme II Timóteo 4. 20, disse Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto... O relato de Atos 5. 15 sobre a sombra de Pedro e o de Atos 19. 12 sobre os lenços e aventais levados até Paulo correspondeu à crendice popular da época como é hoje. Não estando eu dizendo que não houve curas milagrosas por parte dos apóstolos, todavia não: o curandeirismo psicossomático caça-níqueis praticado hoje com o objetivo de abrir os bolsos dos crédulos ingênuos. Quanto à carta aos romanos; ela foi escrita no ano 57, antes de Paulo ser enviado a Roma para ser julgado; ler o livro de Atos a partir do capítulo vinte e cinco (25)...


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Por fim concluirei este post scriptum falando objetivamente sobre o que erradamente se tem entendido e ensinado sobre a carta de Paulo aos romanos. Sendo a primeira coisa a informar é que Paulo pela dificuldade de enxergar em alguns momentos de problemas nos olhos; no caso especifico dessa carta, ele recorreu a Tércio para escrevê-la, tendo ele ditado o seu conteúdo conclusão hermenêutica elementar, porquanto Tércio não diz que o texto seja seu , conforme Romanos 16. 22 Eu, Tércio, que escrevo esta carta vos, saúdo no Senhor... Agora, farei menção ao erro elementar cometido quando se interpreta textos bíblicos que é o não respeitar o tempo verbal da informação textual e tratar questões sociais e culturais de forma aleatória (fora da sua contemporaneidade), senão vejamos: O texto da carta de Paulo aos romanos, capítulo um: exatamente a partir do ponto (versículo vinte e quatro) que usam nas suas despropositadas interpretações   Por isto Deus os entregou (...): o texto não diz que Deus entrega ou entregará, e sim: entregou, ou seja: a retórica paulina informa ou chama a atenção objetiva para fatos e eventos acontecidos e já de domínio público em sua época e não uma citação profética de eventos futuros, como citarei no Estudo que segue. Sendo repetitivo e repetitivo: Paulo estava falando de acontecimentos anteriores ao seu nascimento e os que lhe foram e lhe eram contemporâneos. É infantil e por demais sem propósito: o alinhamento que fazem dessas informações de dois milênios passados com coisas contemporâneas sem a devida ponderação caso a caso quer naquilo que é específico e passado, ou no que possa ser comparado com coisas de hoje e não a inconseqüente liminar leitura e conclusão mal feita de Analfabeto Funcional.

           
                                              PREÂMBULO

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Este assunto presentemente é de suma importância principalmente para os cristãos, justamente e também indevidamente pelo fato lamentável do pouco conhecimento bíblico da maioria desses e de seus pastores; falta de conhecimento esse, agravado pela paranóia (no caso deste e outros assuntos) de não menor conhecimento desses seus pastores que efetivamente não têm demonstrado o necessário preparo teológico ─ não só sobre este Tema, mas basicamente em tudo que se refere a princípios e doutrinas bíblicas... A linguagem usada aqui no início, carregada de superlativos é como que um estado de tensão dada gravidade e importância do Tema... Todavia, se a minha veemente afirmação de falta de conhecimento incomodou alguém: primeiro analise ─ isto é a elementar hermenêutica ─, que situei (identifiquei) o despreparo na “maioria”, para (com pleno direito) alguém contestar essa minha afirmação: quem o fizer terá que se colocar como parte dessa maioria; porém, informo que já tenho o natural advogado Nicolau Maquiavel (1469 - 1527), que diz na sua obra O Príncipe(...), pois o vulgo (povo, plebe, populares) atenta sempre para as aparências e nos resultados; o mundo se compõe só de pessoas do vulgo (a maioria) e de poucas (a minoria) que, não sendo vulgares, ficam sem oportunidades quando a multidão se reúne em, torno do soberano (o Medalhão); que o teatrólogo Nelson Rodrigues parafraseou dizendo ─ Toda unanimidade é burra; do que, não temos decididamente obrigação de seguir Medalhões, que intencionalmente ou não, agem contra o ser humano em seus ensinos predatórios, sem avaliarmos calma, racional e plenamente aquilo que de fato a Bíblia diz. Temos a nossa identidade de seres humanos e cristãos, ou será que não temos? Analisemos com carinho e racionalidade, cada passo a ser dado, se nessa ou naquela direção. Este velho Mundo está nos observando e querendo aprender coisas que poderemos lhes ensinar se fizermos de forma inteligente e eficiente o nosso dever de casa como cidadãos e cristãos, não importando se Maquiavel tem ou não razão... Quanto ao dito Medalhão, ler o conto de Machado de Assis sobre esse “incógnito personagem”.     


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Em toda evolução da raça humana, vimos a importante presença de grandes filósofos, que inclusive, nos seus diversos postulados marcaram momentos dessa evolução e entendimento das diversas questões, das quais, quero ressaltar e usar dois momentos bem próximo de nós: o  Racionalismo e o Empirismo, que se contrapuseram  um ao outro naquilo que defenderam, de alguma forma, tendo com isto, muito ajudado a todos nós no somar conhecimentos importantes. Esse embate do Racionalismo, do qual, cito a sua estrela maior, o filósofo René Descartes (1596 - 1640 ─ o do Cogito Ergo Sun - Penso, Logo Existo) e do Empirismo, o filósofo John Locke (1637 - 1704 ─ a Tabula Rasa), em cujas discussões, vários outros filósofos participaram de ambos os lados, os quais eu não citarei para não me tornar enfadonho, todavia, os estudiosos de filosofia os conhecem.


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Essa pequena abordagem sobre Locke ─ que aqui não estará presente, todavia: ele é referencial muito importante em muitos dos meus Estudos ─, e Descartes é justamente para, em função de me contrapor a posicionamentos outros daqueles que chamo de Medalhões e me incomodo (me preocupo) com os seus seguidores que querem nos impor goela abaixo os seus postulados; coisa semelhante reclamada por René Descartes em seu Discurso do Método Regras para a Direção do Espírito, de onde tirei o fragmento que segue  Além disso, as três máximas precedentes baseavam-se exclusivamente no meu intuito de continuar a instruir-me. Tendo Deus dado a cada um de nós alguma luz para discernir o verdadeiro do falso, eu não julgava, um só momento, dever contentar-me com as opiniões alheias, sem examiná-las, oportunamente, de acordo com o meu próprio juízo; e não saberia eximir-me de escrúpulos em segui-las, se não esperasse não perder com isto nenhuma ocasião de achar outras melhores, no caso de existirem. Não saberia, enfim, limitar os meus desejos nem me dar por satisfeito, se não tivessem seguido um caminho pelo qual, pensando estar seguro da aquisição de todos os conhecimentos de que era capaz, esperava alcançar ainda todos os verdadeiros bens que viessem estar ao meu alcance... Aqui, tomo também a Descartes como o meu outro advogado ─ sendo muito importante a abordagem de René, pelo fato dele remetê-la à luz advinda da ação de Deus ─; pelo motivo de ser exatamente nessa dependência (de Deus, por meio do seu Espírito) que desenvolvo todo o meu explicar aquilo que estudo racionalmente na dependência desse maravilhoso Espírito Santo de Deus.


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Uma coisa factual preocupante é que se fala muito em hermenêutica e afirmam sempre ser esta ferramenta algo muito importante; todavia, a maioria; diferentemente: quer no Direito, na Teologia e em obras de ficção, nas quais ela também é necessária; quando se valoriza a exegese que tem que ser conseqüência dela , ao se sofismar e relativizar a hermenêutica a favor da intenção exegética previamente concebida; e não culpemos a Transímaco ou Maquiavel, por que se não temos compromisso com os fatos e a verdade, isto é exclusivamente crédito nosso e de nossa pré-intenção sobre qualquer questão. Em função disto procurarei neste Estudo mostrar o quanto é importante este instrumento para se conseguir com segurança avaliar questões de ordem Teológica... Sendo este fazer a minha contribuição de cidadão e cristão no discutir essas questões de maneira mais didática e acessível a todos nós... Há também que se considerar, que: Todos nós cidadãos devemos nos posicionar quanto a isto, tenha-se que formação tiver: acadêmica ou não; considerando a Ética em Aristóteles (384 - 322 a. C. ─ obra Ética a Nicômodo), que corresponde ao equilíbrio entre o excesso e a falta; concluamos que se tem estado muito longe disto... Ainda, o fantástico conceito filosófico Ética, sistematizado por Aristóteles; teve em sua fundamentação, inteligentemente didática, vários exemplos, dos quais vou citar mais um: a Avareza (extremo 1), que Aristóteles a traduz como uma espécie de patologia (doença)  e o grande apóstolo Paulo a identificou como pecado de idolatria, conforme I Coríntios 6. 9, Colossenses 3. 5 e Efésios 5. 5b. No outro extremo: a Prodigalidade (extremo 2); Aristóteles a identificou com a irresponsabilidade de jogar fora de maneira irresponsável e predatória o dinheiro que se tem; que no Evangelho, conforme Lucas 15. 11-32, o Senhor Jesus lhe deu grande visibilidade didática na Parábola do Filho Pródigo, o irresponsável filho ingrato e gastador... Isto é o conceito Ética em seu exato entendimento etimológico-filosófico; coisas estas que nortearão este meu Estudo.


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         Também, entendam decididamente que: se este pequeno Estudo é muito importante quanto ao assunto; diferentemente não é condenação velada à intimidade amorosa de nenhum cônjuge homem com sua mulher, de igual modo também não é apologia à penetração anal da mulher e sim sincera reflexão humana e bíblica desse pleno relacionamento carnal afetivo; que precisa ser entendido em todas as suas conseqüências e nuances que demandam sério estudo tranqüilo com toda racionalidade e equilíbrio cristão... Que não haja açodamento liminar em demonizar o Estudo em apreço ─ coisa muito comum àquele cristão que não é Bereano e seus despreparados líderes que aí estão difundindo conceito sem efetivo e sério estudo; porquanto só têm compromisso com o bolso dos seus seguidores ─, nem ridicularizá-lo (o Estudo) como se fosse uma peça de erotismo vulgar ou de apologia inconseqüente ao sexo anal. Entretanto, diferentemente é um Estudo, no qual procurarei dar seguras informações para aqueles que querem ter de fato elementos para com toda liberdade diante de Deus; isto, para poder planejar e conduzir a sua vida afetiva sem medo e traumas que é aquilo que têm feito os líderes terroristas sexuais na vida desses: pastores e terapeutas esses que têm feito da vida sexual de seus liderados um verdadeiro inferno ─ sem que o Diabo lá esteja presente.       


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Se olharmos hoje para aquilo que querem desesperadamente que seja entendido como o Evangelho de Cristo, considerando o seu todo; numa leitura (avaliação) sincera e segundo o que é realmente bíblico-cristão se verá simples e exatamente: Deus e seu Filho, o Senhor Jesus, os quais, não são mesquinhos e vingativos (como todos nós) sendo vendidos aos ingênuos caçadores das bênçãos pelos líderes das igrejas caça-níqueis que estão enriquecendo em cima da ignorância desses quanto às coisas de Deus. Sendo essa pequena abordagem inicial o mostrar ou buscar identificar o que realmente tem interessado a eles; e não, primeiramente, terem o verdadeiro conhecimento teológico e racional, de forma cristã e bem intencionada ensinar com toda segurança aquilo que de fato consta no texto sagrado. Lamentavelmente, o que fazem é pedir e pedir dinheiro e impor a espécie de terrorismo infundindo medo em todas as áreas do conhecimento bíblico-cristão visando manter os ingênuos incautos, como que, aprisionados a eles para desses tirar proveitos financeiros, com quais ganhos têm se tornado milionários e dizem ser isto bênção de Deus, quando na realidade; estão enriquecendo com o dinheiro dos crédulos crentes ingênuos, que lamentavelmente não abrem os olhos para essa espoliação ridícula e diabólica.  


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Antes de entrar de forma objetiva no assunto em apreço, bom é que eu explique de maneira didática e definitiva não haver nenhuma conexão entre prática sexual com culto de adoração e louvor a Deus, embora Deus tenha feito homem e mulher (macho e fêmea), inclusive os irracionais para acasalamento; conforme a primeira observação sobre isto em Êxodo19. 14-15  Então Moisés desceu do monte ao povo, e santificou o povo, e lavaram seus vestidos. E disse ele ao povo: Estai prontos para o terceiro dia: não vos achegueis a mulher (prática de sexo).  No Novo Testamento, precisamente em I Coríntios7. 5 ─ Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. Moisés, no caso da adoração; e Paulo no caso da oração, de maneira objetiva as separou (adoração e sexo) dessa prática exatamente carnal. Quando, lamentavelmente, de maneira infantil, inconseqüente, e na inadmissível falta de conhecimento bíblico: pastores e ditos líderes de ajuda a casais, inclusive, arrogando-se de conhecedores do assunto, aconselham a casais que orem antes do ato sexual, que pasmem! Na exata formatação de uma espécie de ritual de culto pré-sexual...

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Ainda, para que você não tenha a mínima duvida sobre a total separação entre sexo e culto a Deus em suas mais elementares nuances. Se não sabemos, se não temos esse conhecimento e informação, bom é que aqui seja explicado isto mais uma vez: no tabernáculo havia dois recintos de extrema importância: o santo dos santos: local da guarda da Arca do Conserto, onde somente o sumo sacerdote adentrava uma vez por ano, e o compartimento, no qual ficava a mesa dos pães da preposição e o Candelabro, para tanto cito um evento neste lugar, conforme I Samuel 21. 3 - 6 ─ Agora, pois, que tens à mão? Dá-me cinco pães, ou que achar. Ao que, respondendo o sacerdote a Davi, disse: Não tenho pão comum à mão; há, porém, pão sagrado, se ao menos os mancebos se têm abstido das mulheres. E respondeu Davi ao sacerdote, e lhe disse: Sim em boa fé, as mulheres se nos vedaram há três dias; quando eu saí, os vasos (corpos daquele que servem a Deus: ver Romanos 9. 21 - 23) dos mancebos também eram santos, embora fosse para uma viagem comum; quanto mais ainda hoje não serão santos os seus vasos (corpos). Então o sacerdote lhe deu o pão sagrado; porquanto não havia ali outro pão senão os pães da preposição, que se havia tirado de diante do Senhor no dia em que se tiravam para se por ali pão quente ─ este texto foi citado por Jesus em Mateus 12. 3 - 4.         

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Não existe absolutamente (sendo repetitivo) nenhuma relação da prática sexual ─ estou falando objetivamente de sexo entre cônjuges cristãos, que são ensinados de maneira errada, conforme mais este  texto prova ─, com culto se adoração e louvor a Deus ou: se há, existiu e existira culto com prática sexual, isto foi e o é, hoje ao Diabo e no passado aos deuses pagãos. Sabe-se, inclusive, que existiu, como componente de suma importância, não ao verdadeiro Deus e sim a deuses pagãos (sendo repetitivo)... Para dar a idéia de como se deu esse processo: dos deuses diversos e o seu sincretismo (aculturação por outros povos); numa pequena demonstração disto; vou listar os 12 principais deuses de Roma, que correspondiam aos deuses do Panteão grego, que entre os romanos tinham mais ou menos as mesmas atribuições: Júpiter, o Boníssimo (Zeus) ─ o maioral entre os deuses, também o mais promíscuo de todos. Juno (Hera), Minerva (Atena), Ceres (Demeter), Marte (Ares), Vênus (Afrodite) ─ igualmente promíscua como Zeus, tendo até o epíteto de deusa do amor (amor Eros). Vulcano (Hefaísto), Apolo (Apolo), Diana (Artêmis), Mercúrio (Hermes), Vesta (Héstia) e Netuno (Posseidon). Teve-se também sendo adorada pelos romanos, a deusa Cíbele de origem asiática; cujo culto envolvia orgias sexuais e autoflagelação, que foi posteriormente abandonado, e a deusa egípcia Isis (esposa de Osíris, o deus da morte), cujo culto era normal (sem orgias) e dizem de grande beleza, entretanto, após Roma ter aderido ao cristianismo; e com a queda de todos os deuses do paganismo, inclusive a deusa Isis. Esse vazio da ausência de um deus feminino entre os romanos gerou a adoração de Maria para preencher essa lacuna de um deus mulher para ser adorado... Isso é o mágico poder receptivo do sincretismo!


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Ainda, no período pagão romano; Plutão (como Hades, para os gregos), era o deus dos infernos, também o deus Tártaro, que era o deus do inferno mais profundo na mitologia grega. Alguns deuses, entretanto, tiveram significado especial para os romanos, e nada tinham a ver com deuses gregos, como: Juno, por exemplo, era a guardiã da porta principal de Roma; Saturno, o deus das sementes; Quirino conservou as atribuições dos tempos em que começou a ser cultuado, ligado às tempestades.                  
               

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            Poderíamos classificar esse conjunto de deuses e crenças como que global ou pública, porque havia outra particularidade mais para o individual quanto a culto e adoração, que, inclusive tinha no Colegiado dos Pontífices presidido pelo Pontifex Maximus, título que posteriormente passou para os Papas em Leão I (440-461) : o colégio (assembléia) dos Pontífices compreendia quinze Pontífices, entre Decênviros (ligados à magistratura), Flâmines (ligados ao culto de deuses domésticos e específicos) e os Álgures (ligados a presságios ou questões místicas)... Quanto aos Pontifex-s sobre culto e adoração: ler o meu Blog sobre Espiritismo, endereço www.socrateskardec.blogspot.com transcrito no final. Este Colégio (dos quinze Pontífices), que não se sabe exatamente qual a sua hierarquia interna quanto aos três grupos; os quais se reportavam hierarquicamente, junto com as cinco vestais (sacerdotisas guardiãs do fogo sagrado da deusa Vesta) ao mando do Pontifex Maximus; no que, este pequeno tópico tem toda conexão com o efetivamente estudado, e de forma objetiva e rápida se interligam com o contemporâneo de hoje... A título de informação: sete imperadores romanos receberam o título de Pontifex Maximus (Sumo Pontífice), e posteriormente os Papas, e é também o oitavo rei e é dos sete (Apocalipse 17. 11), conforme o livro que pretendo editar sobre Escatologia... Aproveitando aqui, sem me alongar para não ser maçante, vou transcrever parte de um relato ligado a culto pagão da importante publicação Biblioteca de História Universal Life, Roma Imperial ─ O culto de Cíbele, deusa asiática da fertilidade ─ conhecida também por magna mater ─ foi na realidade introduzido pela primeira vez em Roma mediante convite oficial em 205 a.C., época em que Anibal invadiu a Itália, durante a 2ª Guerra Púnica. O convite fora sugerido pelos oráculos sibilinos, que revelaram a possibilidade de a presença da deusa na Itália vir a beneficiar a causa romana.
           Os poderes de Cíbele pareciam reais (Anibal retirou-se da Itália pouco depois da sua chegada) e ela recebeu permissão para ficar, mas Roma tinha dúvidas a seu respeito. Como muitas deusas asiáticas da fertilidade, Cíbele era adorada com danças e orgias, durante as quais os devotos espetavam-se e laceravam-se com espadas e facas, transformando literalmente o ritual num banho de sangue. Esses aspectos da adoração de Cíbele provocaram severa regulamentação do culto pelo Estado, e a participação nas orgias foi proibido aos cidadãos romanos.                     


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         O professor Mario Curtis Giordani na sua obra Historia de Roma, quando comenta sobre a religião romana, diz: ─ O culto a Cíbele, introduzido na Era Republicana, sofrera certas restrições. Durante muito tempo, o Senado proibira aos cidadãos e até mesmo aos escravos dos cidadãos o ingresso no clero da deusa e a participação nas orgias sagradas ─ sexo: era e é base importante em culto pagão ou objetivamente a Satanás. Se cristãos, por falta de conhecimento bíblico e por alienação de pastores despreparados não sabem dessa elementar verdade; ainda bem que a roqueira Rita Lee, de quem não sou fã, no refrão de sua canção Amor e Sexo mostra esse conhecimento, nessa sua importante peça musical, construída em paradoxos entre esses dois elementos; enfática e inteligentemente diz no refrão:

 Amor é cristão/ Tanto que: em I João 4. 8: João diz que Deus é amor.

  Sexo é pagão/ Tão-somente humano e carnal como Deus o fez.

 Amor é divino/ Idem o amor acima.

 Sexo é animal/ Idem o sexo acima.

 (...)

 Amor é isso/ algo exatamente divino e cristão.

 Sexo é aquilo/ Algo plenamente humano, tanto que: quando se pensa nele, se diz de forma coloquial estar pensando naquilo... No caso específico da deusa Cíbele e as citações aqui feitas têm por objetivo trazer eventos próximos ao início da era cristã; justamente para mostrar sobre exatamente o que e contra o que Paulo estava falando em suas cartas e de forma mais incisiva aos de Roma, quando faz menção de orgias sexuais e deformações neste pormenor.      


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         Ainda, com relação à total separação de culto a Deus e prática sexual dos casados: primeiro entendamos a total ciência de Deus sobre tudo que acontece no mundo, inclusive, qualquer relação sexual entre pessoas e/ou animais e orgias aqui e ali, quando no texto sagrado desde o livro de Gênesis 1. 2 já fora mostrada a evidência da Onipresença e Onisciência de Deus, conforme ─ A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Espírito este que é a presença de Deus em todos os lugares a todo tempo, também, a ciência Dele sobre tudo a todo tempo, sendo o seu Espírito os seus olhos que a tudo vê e sabe, conforme os textos que seguem: Provérbios 15. 3 Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os bons e os maus. Zacarias 4. 6 e 10 ─ Ele me respondeu, dizendo: Esta e a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos. (...). Ora, que despreza o dia das coisas pequenas? Pois estes sete se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel. São estes os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra. Também Apocalipse 5. 6 ─ Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda terra. Se você não sabia: é por meio do seu Espírito que Deus está presente em todo tempo e em todos os lugares (Onipresença) também: tem ciência a todo tempo de todas as coisas (Onisciência).             


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Reiterando e continuando a explicação quanto à separação de culto e a prática permitida de sexo, porquanto, Deus nos fez macho e fêmea. Vejamos mais este texto, conforme Levítico 15. 16-21 ─ Também se sair de um homem o seu sêmen, banhará o seu corpo todo em água, e será imundo até a tarde. E toda vestidura, e toda pele sobre o que houver sêmen, será lavada com água, e serão imundas até a tarde. Igualmente quanto à mulher com que o homem se deitar com sêmen, ambos se banharão em água, e serão imundos até a tarde. Mas a mulher quando tiver fluxo, e o fluxo na sua carne for sangue, ficará na sua impureza por sete dias, e qualquer que nela tocar será imundo até a tarde. E tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante a sua impureza, será imundo; e tudo sobre o que sentar será imundo até a tarde. Também, tendo ele ─ como já expliquei no parágrafo anterior  ─, ciência de tudo o que acontece, inclusive, o registrado aqui, que também corresponde à higiene, mas de igual modo, é a evidente informação da separação de coisas do sexo e efetivo culto a Deus. 


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Reiterando, para concluir a questão separação de culto e sexo vou citar (transcrever) três (3) textos que elucidam ainda mais essa improcedência, conforme Mateus 19. 12c  ─ (...); e outros há que a si mesmo se fizeram eunucos (separado do sexo) por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isto, aceite-o. No seguimento: I Coríntios 7. 33-34 ─ mas, quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher, e está dividido. A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito, a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido. O que Paulo diz aqui, inclusive, em todo o contexto das informações sobre o assunto é que há de fato total separação de sexo e culto (observe a parte sublinhada acima); até pelo elementar fato de que casar-se ─ se constituir em divisão ou parte do nosso tempo passa legitimamente a pertencer ao nosso cônjuge e não essas heresias de Medalhões despreparados teologicamente que criam um verdadeiro inferno na vida dos casais. E quanto a esta separação ou o não casamento e o conseqüente abandono do sexo, isto não se constitui em pecar ao casar-se, obviamente, e sim aponta para uma melhor opção segundo Paulo em I Coríntios 7. 1-2, sendo que, isto está de maneira didática e objetiva em Apocalipse 14. 4  ─ Estes (homens e mulheres) são os que não se contaminaram com mulheres (ou homens); porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde que quer vá. Estes (homens e mulheres) foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e o Cordeiro... Estes aqui informados são exatamente seres humanos, homens e mulheres que livremente resolveram dedicarem-se exclusivamente a Deus e a seu Filho Jesus; não tendo optado por dividir sua vida entre sua família e o Senhor, que, absolutamente não é pecado; e cuidado com os líderes fanáticos (que não ensinam a obrigação prioritária com as famílias): pastores que doutoram (dão-lhes informações teológicas erradas)  irmãzinhas carolas que vão para todos os lados, aqui e ali no dito serviço a Deus, abandonando suas casas e famílias e criticam e perseguem aquelas que assim não fazem, acusando-as de não amarem a Deus.             


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É e será idiota, leviano, blasfemador e de fato estará ofendendo a Deus, todo aquele que vincula e até O chama para vigiar ou assistir seu relacionamento sexual como se ao fazê-lo estivesse Lhe prestando culto ─ quando digo chamar para assistir é pelo fato decorrente do errado entendimento da existência de normatização bíblica para o relacionamento sexual entre marido e mulher, que Ele tem plena ciência; como também de todas as orgias que são praticadas aqui e ali por todos; como de igual modo tem ciência dos hoje glamourizados relacionamentos homoafetivos e a bissexualidade, inclusive dentro do casamento, que segundo o texto sagrado são abominação para Ele, Deus... Em síntese: o que a Bíblia normatiza como abominação e pecado é objetivamente o que está no texto de Levítico 18. 20-23, que está transcrito abaixo, que são: O adultério, a homossexualidade ou mais incisivamente o homem penetrar outro homem ou ser penetrado, que é abominável para Deus e a prática de ato sexual com animais... Em tempo: não vá concluir como ambigüidade eu ter vários Blogs sobre homossexualidade, e neles (nos Blogs) ponderar respeito a essa prática na vida dos outros; isto, entenda, é justamente por não misturar a questão fé em Deus com as nossas obrigações, respeito às leis e aos direitos de cada indivíduo, os quais terão de dar conta a Deus de todos os seus atos, como cada um de nós; dito santo irmãozinho (a), porquanto, as obrigações, direitos e culpabilidades deles, são exatamente iguais às nossas; pelo fato elementar de aqui falar como servo do nosso Senhor Jesus Cristo e naqueles Blogs, como cidadão. Plena coerência: coisa que tem faltado a ditos líderes evangélicos e crentes neófitos; que não têm sabido discutir esta importante questão à luz do direito humano de cada um como cidadão e o seu (também o meu) como cristão, que é a nossa relação com Deus e seu Filho Jesus, quando não somos nós os juízes do mundo e sim Deus, a quem teremos (todos nós) que dar contas de tudo o que fazemos... Oportunamente: você que é contumaz perseguidor de homossexuais ─ se considera um ser humano melhor e mais importante ─; mas também é obstinado caçador (o qual é idólatra) das bênçãos que Deus tem que lhe dar, considere o alinhamento que Paulo tranquilamente faz entre amor ao dinheiro e a homossexualidade, conforme Colossences 3.5 e Efésios 5. 5  ─ Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso ou impuro, ou avarento, o qual é idolatra tem herança no reino de Cristo e de Deus; e quanto a essa objetiva identificação de avareza como idolatria, o Senhor Jesus já ensinara isto anteriormente, conforme Mateus 6. 24, Lucas 12.15 e Lucas 16. 13, quando nesses três textos riquezas que no grego não é Mαμωνας  Mamon... Também, o termo Μαμωνας, na Grécia antiga era associado ao deus do inferno ’άδης (hades), entendido e traduzido para Satanás no português sem explicar essas nuances lingüísticas. Ainda, considere que o fato dos escritores do Novo Testamento terem grafado para a fala de Jesus, ele ter dito Mamon e não pluto (grego, πλοûτον), que em português corresponde à riqueza, como aparece em Romanos 9. 23 e outros textos, porquanto a gravidade de amor à riqueza já havia sido marcada na transliteração (Μαμωνας) nos evangelhos; posteriormente Paulo usou a terminologia específica e didaticamente comprovou ser a avareza pecado de idolatria; quando pela conseqüência séria dessa informação: escrevendo aos Efésios 5. 5, sobre os impedimentos para herdar a vida eterna, ele colocou no elenco dos senões, o avarento (ou avareza), ou seja, Paulo assim informa  porque entendia ser isto muito importante , que segundo esse ensinamento de Jesus, avarento é aquele que ama a riqueza, se tornando um idolatra inimigo de Deus, à semelhança de um afeminado... Quanto à homossexualidade, ao final desse Estudo estão listados os endereços dos meus atuais vinte e cinco (25) Blogs, contando com este, sendo os oito primeiros exatamente sobre homossexualidade.     
        
O QUE COLOCAM COMO EXEMPLO OU BASE PARA QUESTÃO SEXO NO CASAMENTO

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Levítico 18. 20-23 lê-seNem te deitarás com a mulher do teu próximo contaminando-se com ela. Não oferecerás a Moloque nenhum dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo; nem profanarás o nome de teu Deus. Sou o Senhor. Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. Nem deitarás com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: é confusão. Caminhemos juntos agora, eu e você no entender o que de fato este texto quer ensinar a todos nós... Analise com calma e oração todos os textos que tenho citado aqui neste Estudo, também, toda argumentação feita por mim; para a qual logicamente me submeto a toda contestação séria e bem fundamentada ─ não estando eu agora insinuando qualquer tipo de censura ao que possa ser dito por pessoas que queiram discutir o assunto. Todavia, estou sim, até rogando (lembrei de Romanos 12. 1-3), que você (s) não sejam emocionais nos comentários e sim exatamente racionais e Bereanos (Atos 17. 11), quem é evangélico sabe do que estou falando; porquanto, mesmo antes da postagem desse texto do Estudo: a chamada para o assunto já vinha recebendo várias visitas, mais ainda, inclusive, no exterior, no que: será com certeza à partir do seu racional e sério comentário, que os outros se somarão no mesmo nível... Há na internet vários Blogs sobre este assunto: alguns tão-somente emocionais e de Gurus alienadores, inclusive alguns Medalhões donos de impérios evangélicos, que o faz usando palavras chulas e nada recomendáveis; outros com certa profundidade e coerência, todavia, nota-se em alguns o querer reproduzir aquilo que é pessoal (modus vivendi); não sendo o meu caso, porquanto o que digo aqui corresponde ao que tenho estudado sobre o Tema em apreço no seu real universo e aquilo que realmente a Bíblia ensina.   


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Ainda, Levítico 18. 22 ─ (...). Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. (...). O conjunto de três importantes informações do texto acima traz as de fato as três importantes vertentes sobre sexualidade, todavia, o que de fato é pertinente à questão sexo no casamento é o versículo vinte (20, não adulterar) que trata da questão sine qua non para o casamento: a total inexistência de adultério ─ está-se falando aqui de forma objetiva, de casamento cristão (que é monogâmico), que não pode ter a deformação judaica e islâmica da poligamia masculina e nem feminina como igualdade defendida por algumas mulheres. Também, esse versículo é a reiteração do sétimo mandamento (Êxodo 20. 14 e Deuteronômio 5. 18); que erradamente aparece como nono nos catecismos e assim é ensinado pelos católicos; por terem suprimido o segundo mandamento (ver Bíblia Católica). Quanto à parte “b” desse versículo ─ o de número vinte  ─ refere-se a problema específico àquela época de politeísmo exacerbado...


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A questão referente à zoorastia (rastia derivação verbal do amor sexual Eros - grego, Εβος) ─ erradamente chamada de zoofilia, porquanto, zoófilo é exatamente aquele que é amigo (grego φιλεω, amigo) e defende os animais. Esta controvérsia à parte ─ embora em alguns países se defenda a liberdade do sexo com animais; inclusive, é possível que futuramente se defenda até o casamento com eles. Porém para nós brasileiros, ainda, o sexo com animais é ilícito e reprovável e assim deve continuar... Voltando agora à questão sexo no casamento, quando usam em defesa do popularmente conhecido como “papai e mamãe”: o texto acima Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. (...). Usando-o indevidamente como impeditivo para a relação anal entre marido e mulher ─ reiterando: não confunda este Estudo como apologia ao sexo anal no casamento e também não entenda como condenação; apenas o que aqui se quer é refletir de maneira calma e inteligente, com todos aqueles que se dispuserem para tal: o que de fato a Bíblia ensina  ou não sobre o assunto e não o que se quer que lá esteja porque assim achamos. 


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Antes de efetivamente falar sobre o texto acima ou agora aquilo que a maioria dos cristãos tem sido ensinada e tem entendido como sendo um texto proibitivo de sexo anal entre marido e mulher; vou reproduzir ipsis litteris a observação que fiz em dois parágrafos em Blog sobre o julgamento da ADI 4277/DF e a ADPF 132/RJ (e já o citei no início do Estudo), conforme endereço abaixo. “Uma coisa factual preocupante no nosso país é o fato de que embora tenhamos entre nós inúmeras cabeças pensantes; poucos são aqueles que se preocupam verdadeiramente com cada Lei, inclusive também, ditos eminentes Teólogos, quanto a cada decisão e com as conseqüências dessas decisões no campo das Leis e doutrinas bíblicas. Fala-se muito em hermenêutica e afirmam sempre ser esta ferramenta algo muito importante; todavia, a maioria, diferentemente, valoriza a exegese que tem que ser conseqüência dela ; quando se sofisma e se relativiza a hermenêutica a favor da intenção exegética previamente concebida, e não culpemos a Transímaco ou Maquiavel, por que se não temos compromisso com os fatos e a verdade, isto é exclusivamente crédito nosso e de nossa pré-intenção sobre qualquer questão. Em função disto procurarei no seguimento resgatar para a nossa informação uma síntese do que, por meio da hermenêutica (do grego, Еρμηνευτική: interpretar)... Sendo este fazer a minha contribuição de servo do nosso Senhor Jesus Cristo no discutir essas questões de maneira mais didática e acessível a todos nós.


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Reproduzirei novamente o texto em apreço ─ Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. Agora, depois, creio eu, possamos, eu e você que está lendo este Estudo, estar fazendo uma espécie de flash back de tudo àquilo que temos visto e ouvido sobre o assunto, e permita-me: sem falsa modéstia: após as informações aqui contidas, que aproveito para reiterar a minha sincera intenção de contribuir para o melhor conhecimento dessa questão, ressalvando que a troca de informações é possivelmente o melhor caminho para o sólido conhecimento, e no caso específico: que este conhecimento produza um melhor relacionamento afetivo e principalmente sexual do casal, cuja conseqüência não deve ser outra senão a felicidade de ambos... Perdoe se estou sendo prolixo ─ eu sou assim: entendo que procuro e tento traduzi-lo em didática... O texto é pequeno e objetivo: quando inicialmente diz, informa: aquilo que não se deve fazer ─ a espécie de pausa (reprodução pausada) explicativa que estou fazendo é para que você esqueça: o preconceito (neutro), mal-conceito ou bom-conceito que fez ou aceitou sobre esta questão. Para agora: primeiro observe a parte que está sublinhada e a compare com a proibição e você constatará que a proibição é objetiva quanto à abominação de penetrar o homem ou o homem ser penetrado como se fosse mulher: do que se conclui, sem nenhuma dificuldade hermenêutica, que nesse versículo, pura e simplesmente Deus condena que um homem penetre outro e vice-versa, pelo fato elementar de quem deve ser penetrado é somente a mulher; porquanto, é isto que está escrito neste texto de maneira cristalina... Vou aproveitar para reproduzir a repetição dessa condenação à homossexualidade, conforme Levítico 20. 13 ─ Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles. Outro texto, com alguma modificação, todavia, o que tenho ponderado como sendo o cerne, foi repetido ipsis litteris neste segundo texto... Ainda, isto é o que de forma didática aparece na mecânica e na canção (música), à semelhança do parafuso (macho) e a porca (fêmea), o pino (macho) e a arruela (fêmea) o dedo (macho) e a aliança de casamento (fêmea) e em função disto lembro o nosso grande show-man Roberto Carlos e sua linda canção: Côncavo e Convexo, no que, concluo: Duas peças protuberantes (convexas) não se ajustam harmonicamente: como consta no final da terceira estrofe da canção ─ Nossas curvas se acham / Nossas formas se encaixam / Na medida perfeita /, e conclui: Assim é o nosso amor no sexo/. Isto é o relacionamento heterossexual sancionado e aprovado na Bíblia.               

ACULTURAÇÃO E DICIONARIZAÇÃO ERRADA DO TERMO  SODOMIA

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Entendam agora o que de fato é ou exatamente significa o neologismo sodomia, senão comece por este texto sobre Sodoma, conforme Gênesis 19. 4-8 ─ Mas antes que deitassem, cercaram a casa os homens da cidade, isto é, os homens de Sodoma, tanto moços como velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamando a Ló, perguntaram-lhe: Onde estão os homens que entraram essa noite em tua casa? Traze-os cá fora a nós, para que os conheçamos. Então Ló saiu-lhes à porta fechado-a atrás de si, e disse: Meus irmãos, (eu) rogo-vos que não procedais tão perversamente; eis aqui, tenho duas filhas que ainda não conheceram varão; eu vo-las trarei para fora, e lhes fareis como bem vos parecer; somente nada façais a estes homens, porquanto entraram debaixo da sombra do meu telhado... Aqui está mais um dos motivos pelos quais advirto a necessidade de muito cuidado na interpretação e valoração de textos do Antigo Testamento (que graças a Deus não aconteceu segundo a covardia de Ló); quando, neste repugnante relato vê-se como o ser humano mulher, inclusive filhas, de um pai, dito maravilhoso homem de Deus, trata suas filhas como objeto a ser consumido por loucos depravados ─ digo isto juntamente com o pleno entendimento de Ló o ter feito em defesa de “anjos de Deus”, que decididamente não muda a repugnante, criminosa e covarde solução apresentada por ele, Ló...


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No seguimento tem-se o relato que elucida definitivamente ─ numa leitura hermenêutica equilibrada e correta ─, aquilo que de fato se fazia em Sodoma e Gomorra em termos de sexo, conforme Gênesis 19. 15, 26 e 33-36 E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo da cidade. (...), versículo 26 Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida em uma estátua de sal. Do versículo 33 ao 36 constata-se (via inferência) o que de fato acontecia em Sodoma e Gomorra ─ Deram, pois, a seu pai vinho a beber naquela noite; e entrando a primogênita. Deitou-se com seu pai; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. No dia seguinte disse a primogênita à menor: Eis que eu ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe vinho a beber também esta noite; e então, entrando tu, deita-te com ele, para que conservemos a descendência do nosso pai. Tornaram, pois, a dar vinho a seu pai beber também naquela noite, e, levantando-se a menor, deitou-se com ele; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. Assim as filhas de Ló conceberam do seu pai... Analisemos agora (eu e você, que está lendo este Estudo) como se entende todos esses relatos por uma hermenêutica séria, porém simples e bem fundamentada.


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Agora, sem considerar a anterior lamentável atitude de Ló, quando covardemente ─ ainda que tentando defender anjos (sem necessidade) da sanha depravada do povo de Sodoma e Gomorra ─, resolveu entregar suas filhas como repasto a chacais obscenos, e no posterior desdobramento, de igual modo lamentável; ao estranhamente permitir ou de fato praticar sexo com suas duas filhas. No que, é pouco verossímil, que um homem embriagado, ao ponto de não perceber uma mulher manipulando seus órgãos genitais; ela pudesse conseguir ser penetrada ─ e foram as duas e em dois momentos diferentes ─ por ele: independente de sua efetiva participação conseguir; considerando, que a ingestão de bebida alcoólica inibe a ereção e conseqüente ejaculação; também é pertinente indagar, se de fato Ló não teve consciência dos dois atos sexuais e se foram somente essas duas vezes, porquanto, segundo os importantes Estudos dos doutores Ermann Knous e Kyusaku Ogino (1930) ─ o Método da Tabelinha ─; no qual se identifica o período fértil das mulheres (poderem engravidar-se) entre doze (12) e dezesseis (16) dias antes do início da próxima menstruação, o que: remete para o fato uma dupla coincidência ─ os dois eventos narrado sobre aquelas duas noites terem acontecido exatamente no período fértil (outra coincidência) das suas duas filhas ─, ou esses relacionamentos terem acontecido outras vezes, visto que; a mulher de Ló havia morrido e estando somente ele com suas duas filhas... Reiterando: Se Ló realmente, nessas duas noites estivera embriagado de fato a ponto de não perceber suas filhas manipulando sua genitália; também exata e conseqüentemente, o pênis de Ló não enrijeceria e não haveria ejaculação para liberar espermatozóides e engravidá-las; coisa essa (engravidarem-se) que seria possível se Ló (não embriagado) se masturbasse e elas pegassem o sêmen ─ sem haver relação sexual e sem Ló saber e introduzissem na vagina o líquido espermático ─ no exato período fértil de cada uma delas. Do que, se conclui ─ também considerando o exato momento da ovulação de cada uma e o tempo de vida do óvulo e do espermatozóide  ─; que houve relacionamento sexual posterior, até pelo fato do texto não descartar essa possibilidade ─ quando não diz ter sido somente naquelas duas noites e não mais para que elas engravidassem e concebessem.        


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Este parágrafo é exatamente um acréscimo ao texto original do início da postagem desse Estudo em 22-11-2013; quando hoje (10-12-2013), de alguma forma: buscarei mais coerência em resgatar ou de fato me insurgir contra ao pacífico alinhamento dos cristãos com o machismo ferrenho do Antigo Testamento (também presente no Novo) ─ quando o relativizam e até constroem explicações amenas defendendo esse pseudo direito maior do ser humano homem em relação à maravilhosa mulher. Quando, alguns cristãos, inclusive; o grande apostolo Paulo: citando o primeiro machista da Bíblia (Adão), que até acusou a Deus, dizendo: foi a mulher que me deste (Gênesis 3. 12), também o fez, conforme I Timóteo 2. 12-14 ─ Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão. Nisto, o relato bíblico sobre Sodoma e Gomorra coloca, como que: a causa do relacionamento (incesto) entre Ló e suas filhas, como sendo elas (as mulheres) as culpadas daquele incesto; senão analisemos rapidamente homens versus mulheres no evento da destruição de Sodoma e Gomorra... Tendo havido antes no relato de Genesis 18. 23-33 a tentativa de Abraão em evitar a destruição daquelas duas cidades; no seguimento tem-se o relato das coisas que antecederam essa destruição, conforme Gênesis 19. 12 e 14 ─ Então disseram os homens (os anjos) a Ló: Tens mais alguém aqui? Teus genros e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, tira-os para fora deste lugar; (...). tendo saído Ló, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, sai deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Mas pareceu aos seus genros como quem estava zombando (não acreditaram pensando ser brincadeira). Concluindo esse acréscimo e nicho que chamei de homens versus mulheres: se você observou, não foi nada bom e coerente a reação daqueles dois homens (genros); no caso dos filhos, nem quantos eram não é informado no relato bíblico, todavia, fato é que aqueles homens (genros e filhos) estavam: de alguma forma, presos (ligados) àquelas cidades e a sua maneira de viver. Do que se conclui para finalizar esse acréscimo: Atribuindo nota de zero a dez aos desses dois grupos; teríamos nota zero para os homens ─ até porque, deles somente Ló se salvou ─; às mulheres podemos atribuir-lhes a nota cinco, em função da mulher de Ló que capitulou no último momento e as suas duas filhas pela cumplicidade com ele no incesto... Os machistas, fatalmente as desqualificariam e tentariam relativizar os atos dos homens.


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Eu não faria menção desse fato simplesmente pelo seu conteúdo sexual e para ilação maldosa despropositada; e sim o faço, justamente para provar ser o abominável para Deus que acontecia em Sodoma e Gomorra não consistia tão-somente em homossexualidade, mas sim as generalizadas orgias familiares, que não aconteciam na casa de Ló, tanto que: as suas duas filhas ainda eram virgens (versículo 8); daí, em sua covarde decisão de entregá-las à sanha daqueles; sabia ele (risco calculado), que se elas sobrevivessem: o fato de terem sido estupradas (se tivesse acontecido), isto não afetaria as suas condições morais na cidade ─ até seriam vistas com mais receptividade  ─, justamente por ser esta e outras práticas sexuais e também desumanas, conforme Ezequiel 16. 49-50, coisas essas, perfeitamente normais (aceitáveis) em ditas famílias de Sodoma e Gomorra... Considere ainda o texto de I Coríntios 6. 9 ─ Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados (homossexuais), nem os sodomitas (devasso praticante de orgias, como os de Sodoma), nem os ladrões, nem os avarentos (o qual é idólatra), nem os bêbados, nem os maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus... Observe que os homossexuais, devassos e avarentos estão todos no mesmo elenco. Ainda, conforme Colossenses 3. 5 ─ Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais: a prostituição a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.    


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Reiterando, não é ilação inconseqüente a minha informação contida aqui, porquanto a seriedade e respeito à Bíblia no que ela diz e também o devido respeito àqueles que lêem tudo o que escrevo; demanda da minha parte a séria aplicação da de fato hermenêutica, que pode permitir a mim e a você o sério e correto entendimento daquilo que o texto sagrado ensina ou qualquer outro texto escrito. No que, as primeiras informações nos dois parágrafos anteriores, creio eu, já conduz a entender o motivo maior da destruição de Sodoma e Gomorra: não ter sido tão-somente a homossexualidade. Senão avalie com calma o acontecido posteriormente entre Ló e suas duas filhas. Que nas duas leituras que se possa fazer; se concluirá que: se somente por ação das filhas de Ló ou por ter havido também participação do pai. Chegar-se-á a líquida conclusão da origem da facilidade como aconteceram aqueles relacionamentos sexuais (incesto), foi a cultura moral herdada dos sodomitas (os de Sodoma), cujo paradigma ou referencial diferente (bom até aquela época) era unicamente o de sua família (de Ló), contaminação esta que já existia, de alguma forma, no coração da falecida mulher de Ló, tanto que ela morreu por estar apegada ao que lá ficou... Creio eu, que também ficou entendida a improcedência de identificar o sexo anal como Sodomia ─ embora o mundo assim entenda ─ Sodomia é exatamente total depravação humana familiar (fazer sexo um com os outros), inclusive a penetração de homens da família... Moral como um sério princípio não é e nunca será algo relativo, todavia, o entendimento universal que se tem dela é o de corresponder à cultura de cada povo. Coisa que para aquele que é servo do Senhor Jesus tem outros contornos.                        

 
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  Quando aqui, oportunamente aproveito para falar do posicionamento de Sócrates contra a homossexualidade: no longo discurso na obra Fedro de Platão em seu discurso dirigido a Fedro, ele desenvolveu inicialmente ─ após ouvir a leitura feita por Fedro de um discurso do seu amante Lísias ─, a questão Eros a partir da existência da alma (que seria eterna, imortal), e propôs a Alegoria da parelha alada (que não é mito), que contemplava a idéia de um carro puxado por dois cavalos representando as tendências da alma humana: um de “raça”, belo e bom; o outro, de “raça ruim”, feio e mal, que em síntese representavam o caminhar da alma (no vigor das asas do cavalo bom), aproximar-se cada vez mais da divindade (o Gnosticismo, sistematizado em Plotino no terceiro século); e o ruim (no enfraquecer das asas na direção do que é mal e impuro), no tornar-se cada vez mais dependente de purificação em sucessivas re-encarnações sendo inicialmente aqui em Fedro e posteriormente de maneira definitiva em Fédon também, em ditas revelações dos espíritos, na evolução desse entendimento, que veio a ser sistematizado em Kardec como Doutrina Espírita, que é o espiritismo que hoje conhecemos    no qual se fundamenta a doutrina da re-encarnação de Sócrates em Platão, que vou discutir  em subtítulo posterior, quando comentarei a também obra de Platão, Fédon... Nesse caminhar sobre a alma e o Eros (amor), Sócrates estabelece uma espécie de gradação ou degradação (que determinaria as re-encarnações), de dez níveis diferentes, cujo primeiro seria um filósofo, o segundo um rei legislador, o terceiro um político ou economista, o quarto um atleta incansável ou um médico, o quinto um profeta adepto de mistérios, o sexto um poeta, o sétimo um operário ou camponês, o oitavo um sofista ou demagogo, o nono um tirano, e aqueles, da degradação décima, são os depravados e toda sorte de desajustados... E conclui  Quem em todas essas situações, praticou a justiça moral, terá melhor sorte. Quem não praticou cai em situação inferior. Há aqui algo sério, porquanto sendo ele (Sócrates) contestador do homossexualismo evitou falar imediatamente de forma objetiva sobre esse senão nessa descrição da alegoria da parelha alada. Que sendo (na sua visão) o pressuposto maior e de melhor nível de comportamento humano, o ser um filósofo e pleno amor pela filosofia condição essa, segundo ele sine qua non para se chegar até Deus (Gnosticismo) , não a vincula de maneira taxativa à prática da homossexualidade com impeditiva (para se chegar à divindade) justamente porque a maioria dos daqueles filósofos com os quais convivia era pederasta, construção essa, de Sócrates em Platão, numa clara contraposição por parte dele à prática da homossexualidade, que não é platônica ou de Platão na obra (possivelmente sim na realidade), primeira e exatamente socrática... Aproveito para transcrever uma frase desse segundo discurso de Sócrates, que tem plena conexão com a conclusão acima e o que disse Paulo, posteriormente aos Romanos 1. 26-27, quando ele também identificou de forma objetiva a homossexualidade feminina (lesbianismo). Vejamos o que diz Sócrates em Fedro de Platão Apenas conhece o que aqui se chama belo, e não adora aquilo que vê. Como um quadrúpede, dedica-se ao prazer sexual, tratando unir-se sexualmente e de procriar filhos. Se for dado à intemperança, não terá medo nem vergonha de se entregar a prazeres contra a natureza (citado por Paulo em Romanos 1. 26). Numa alusão clara à prática homossexual, que não é de acordo com o natural e segundo a natureza (redundância), pois, Deus nos fez, macho e fêmea, e todo relacionamento sexual, só será natural e aprovado por Deus, se for heterossexual (entre homem e mulher), e de forma alguma homossexual (entre sexos iguais)... Aproveitando a citação desse texto da epístola de Paulo aos Romanos e essa pequena transcrição da obra Fedro nessa fala de Sócrates, vou fazer um pequeno comentário do que Paulo diz em Romanos 1. 26-27, no que, no versículo vinte e seis (o citado acima) é dito objetivamente a semântica nos conduz a isso; no conjunto de toda a fala dele nesse capítulo  , que, assim como (de igual modo, semelhantemente e etc), não é natural que uma determinada mulher se relacione sexualmente com outra mulher (ainda que, por meio de carícias); também não será natural (versículo vinte e sete) e segundo a natureza, que um homem se relacione sexualmente com outro homem, quando nesse texto, de alguma forma, também está fazendo um paralelo ou exatamente transcrevendo o dito por Sócrates em Fedro de Platão; mostrando mais uma vez o seu conhecimento da filosofia grega o como usá-la de maneira conveniente e oportuna... A abordagem lingüística “Natural e segundo a Natureza” não é judaica, nem paulina e sim oriunda da filosofia socrática, o que a torna mais incisiva e didática.  


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         Também, por entender e estar plenamente ciente que entre os romanos a prática homossexual (e orgias) era comum; inclusive, pelo próprio imperador Nero (54 - 68), que governava Roma nessa época (contemporâneo a Paulo 1 a. C. - 68), conforme nos relata Suetônio (69 - 122) em sua obra A Vida dos doze Césares; quando fala sobre Nero e seus atos obscenos Além das suas libertinagens com mulheres casadas e relações sexuais com homens livres, deflorou uma virgem vestal (sacerdotisa da deusa vesta, que tinha um templo em Roma), Rúbia. (...). Esforçou-se por transformar em mulher, o jovem Esporo, arrancando-lhes os testículos. Carregou-o em régia pompa, observando todos os ritos esponsalícios, e o tratou como uma verdadeira mulher. (...). Esporo foi paramentado com adornos das imperatrizes, conduziu-o em liteira e o acompanhou às assembléias e aos mercados na Grécia e, mais tarde em Roma. (...). Posteriormente. Sempre que saciava a sua raiva, abandonava-se ao seu liberto Dorífero, que chegou a ser sua mulher, assim como Esporo o fora também: e imitava, com gritos e gemidos, as virgens que estão sendo violentadas... Paulo (1 a. C. - 68) foi contemporâneo de Otávio (34 a. C. - 14), de Tibério (14 - 37), de Calígula (37 - 41), Cláudio (41 - 54) e de Nero (54 - 68), sob o governo de quem ele foi absolvido em 62 enquanto o advogado Sêneca (morreu em 65) ainda era Conselheiro de Nero, tendo sido julgado novamente em 68, foi condenado e executado (decapitado) neste ano, quando tinha 67 anos de idade.    

                
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           Repulsivo segundo a Bíblia, também desumano, e não se ajusta em nada com os casos descritos nas obras de Platão; cuja base dos relacionamentos homossexuais fora a livre opção afetiva na formação dos pares  ─ como é lógico e aceitável do ponto do direito do indivíduo, e de igual modo, o defende os homossexuais ─; que até nem mereceria ser transcrito pelo seu teor agressivo, na ausência do respeito ao outro indivíduo, de querer ou não essa ou aquela prática sexual; todavia, isso é parte de uma narrativa séria do biógrafo Suetônio sobre a vida devassa do imperador Nero; que a faz de forma séria num tom e atitude de total reprovação, que de certa forma, serve para mostrar o pano de fundo (o contemporâneo) sobre o qual Paulo estava falando contra a homossexualidade e orgias sexuais de maneira objetiva aos cristãos de Roma... Aqui no caso específico de Nero, trata-se de uma ação truculenta e desumana de impor a esses homens, que eram seus escravos, a se tornarem (possivelmente pela beleza física) o seu particular objeto de sexo, independente de suas vontades    como é feito hoje por muitos pedófilos que têm pleno domínio sobre crianças sob a sua guarda ou por alguma forma de coação. Sendo a linguagem e argumentação de abordagem de Suetônio a de princípios, que fora também a usada pelos filósofos gregos nos seus discursos, como a usada por mim. E não a linguagem chula e eroticamente detalhada; lamentavelmente presente hoje em debates e muitos púlpitos, por pastores despreparados. De igual modo, cabe sim, a mim, ou a qualquer pessoa respeitar essa forma de relacionamento e prazer, de quem quer que seja, todavia, tendo o pleno direito de liberdade religiosa e cultural apontar: o histórico-biológico-sociológico que mostra o relacionamento heterossexual como regra estabelecida por Deus entre os humanos. Sócrates em Platão (mostrado de maneira clara aqui) e Paulo (na Bíblia) que condenam tal forma afetiva, dizendo não ser natural ou de acordo com a Natureza... Vejamos o que diz Paulo em Romanos 1. 26-27 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres (entre elas, uma com as outras) mudaram o uso natural no que é contrário à natureza (parte da crítica de Sócrates em Fedro de Platão contra a homossexualidade); semelhantemente (de igual modo, da mesma forma, da mesma maneira), também os varões, deixando o uso natural da mulher (“o uso de natural aqui” é exatamente o do relacionamento com sexo oposto, como no caso da mulher), se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão”, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. O que Paulo diz no versículo vinte e seis (26) principalmente ligado à obra O Banquete (na parte sublinhada abaixo) de Platão no que diz Aristófanes (445 - 335 a. C.) em seu Mito do Andrógino, conforme essa parte Os homens que são hoje a metade do que se chamava andrógino, são loucos por mulheres, e a esta espécie pertence todos os adúlteros. A ela pertencem igualmente às mulheres que amam homens e se imiscuem na vida matrimonial dos outros. As mulheres, ao contrário, que se originam por divisão do antigo gênero feminino, não sentem nenhuma atração pelos homens, mas apenas, como é lógico, por mulheres a tal grupo pertencem as hetairístrias ou tríbades (que corresponde às lésbicas). Aqueles, porém, que são uma seção de homem ligam-se a homens e, enquanto são jovens, amam os homens e sentem grande prazer em deitar-se e serem abraçados por eles. O ruim da aculturação desse mito ou lenda é o fato dele ter se popularizado na romântica busca pela outra metade. Que muitos de nós    inclusive escritores e intelectuais  , a usam de maneira infantil aqui e ali, na construção de literatura romântica natural afetiva heterossexual, quando decididamente não cabe ao que estabelece ou ensina Aristófanes nesse mito (lenda). E note: você que conhece a Bíblia e as obras de Platão (especificamente O Banquete e Fedro), observou e entende, que quando Sócrates se contrapôs em Platão à pederastia e ao lesbianismo; ele resumiu a condenação a essa forma de relação sexual, numa só contraposição. No entanto, de forma inteligente, Paulo transcreve essa sua reprimenda de maneira específica caso a caso ; primeiramente usando-a na direção do lesbianismo (conforme o versículo 26) para identificá-lo plenamente porque embora haja vários textos bíblicos contrapondo-se a pederastia; não há nenhum no Antigo Testamento sobre sexo entre mulheres, porque é esse o único texto que o faz de maneira objetivamente clara  na direção do lesbianismo que o interpretá-lo de outra forma ou transferi-lo para outro assunto deixa ou deixará a descoberto o lesbianismo  na Bíblia. E depois Paulo transfere a contraposição para a pederastia, quando diz: semelhantemente (de igual modo, versículo 27); o que se segue conforme o texto de Romanos 1. 26-27 transcrito acima... Porque Paulo (sendo fariseu) tinha plena informação dessa ausência da condenação objetiva do lesbianismo pela característica machista da formatação do Antigo Testamento  ─; daí, ele usar como referencial empírico a específica reprovação socrática ao lesbianismo (que era conhecida de todos), fundindo-a a contestação objetiva da pederastia ─ homossexualidade masculina ─ do Antigo Testamento (Levítico 18. 22 e 20. 13), como vou explicar no seguimento.
                  
                                                                         
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           Também, com relação a esse texto de Romanos 1. 26-27, o versículo 26 sobre as mulheres, é entendido (por isto chamo a atenção acima) por grande parte de religiosos e desses mesmos pastores; quando defendem que esse texto se refere ao que seria a forma errada da prática do sexo das mulheres com os homens ou das esposas com seus maridos; quando indevidamente sem plena base lingüística e bíblica para fazê-lo ; se intrometem no relacionamento íntimo dos casais, usando de forma indevida textos como esse do versículo 26 (transcrito acima), para estabelecer regra do relacionamento sexual entre os cônjuges, como sendo unicamente o convencional, que é popularmente conhecido como “papai e mamãe” ─ perdoe o coloquial, e absolutamente, neste versículo não há nenhuma alusão a sexo anal e/ou oral ─; quando na realidade (como foi visto no versículo 26) neste texto da carta de Paulo aos Romanos fala, ou se contrapõe exata e tão-somente ao lesbianismo (que é também homossexualidade) como Sócrates fez na obra Fedro e Paulo transcreveu usando-a como base empírica; justamente pela presença ostensiva da cultura e filosofia grega entre os romanos naquela época (sua época). Quando poderia usar como inferência e/ou conclusão lógica a condenação a homossexualidade masculina (Levítico 20. 13, reiteração de Levítico 18. 22) no entendimento de que sendo condenável homem com homem o seria também com relação à mulher com mulher, no entanto (sendo repetitivo) preferiu usar a condenação objetiva de Sócrates em Fedro de Platão que era plenamente conhecida de todos naquela época; e o versículo 27, de maneira clara e objetiva, um contraponto à pederastia (também homossexualidade), ou seja, esses dois versículos, como também a contraposição de Sócrates em Fedro, falam exatamente contra a prática do lesbianismo (homossexualidade feminina) e da pederastia (homossexualidade masculina)... Não há na Bíblia texto ou informação que crie normas e procedimentos para a prática do relacionamento sexual entre os cônjuges, como pretendem os pregoeiros da volta do obscurantismo da Idade Média. Que têm causado separações e infelicidade a muitos casais. Quando interpretam vários textos bíblicos segundo os seus próprios conceitos, como diz Paulo em Tito 1. 15    Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Senão vejamos: na carta aos Hebreus 13. 4, e leiamos Honrado seja entre todos o matrimônio (união essa, somente heterossexual segundo a Bíblia) e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. Porque primeiro; não tem nem teria nada a ver com a pergunta abjeta dos idiotas que não têm conhecimento bíblico: vale tudo entre quatro paredes (quarto)? Pelo fato da idéia do valer tudo remeter para luta, desamor, sadomasoquismo e coisas do gênero, incompatíveis com princípios cristãos; e de forma objetiva, leito sem mácula é algo muito lindo e abrangente (de pleno amor, liberdade, respeito mútuo e total entrega recíproca) e remete também para o fato de que no leito dos cônjuges não poderá haver outra pessoa junto com eles, e nem outro leito que qualquer um dos dois possa formar outro par, seja na sua própria casa, num hotel, motel ou até num muro ou terreno baldio... Leito sem mácula significa em última análise a total ausência de adultério, conforme o texto Hebreus 13. 4 acima.


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         Ainda, lamentavelmente muitos ditos estudiosos da questão sexualidade e as depravações havidas na história dos povos antigos, principalmente entre os gregos, depois entre os romanos e demais coisas terríveis que aconteceram durante a Alta e Baixa Idade Média. Sobre as quais não quero me estender muito, todavia é necessário voltar rapidamente ao contemporâneo do início da Igreja, precisamente no reinado do imperador Tibério (14 - 37), que adotado por Otávio (27 a. C. - 14), o sucedeu no Império... E tendo eu citado acima coisas deploráveis sobre Nero, pondero que grande parte dos ditos conhecedores da história dos romanos, inclusive, ditos teólogos de plantão, seguindo a cultura popular de Calígula (37 - 41) e Nero (54 - 68) terem sido os grandes cruéis e depravados da história. Sendo que, com relação a Calígula há um ato falho na avaliação, porquanto, ele foi primeiramente louco. Quanto a Nero (54 - 68), inclusive transcrevi nos parágrafos vinte e seis a vinte e oito (26 - 28) sobre parte dos seus desmandos sexuais e orgias e agora quero me deter rapidamente sobre alguns lamentáveis fatos da vida do imperador Tibério para mostrar de maneira mais objetiva, sobre o que exatamente estava falando Paulo naquilo que está registrado de forma objetiva na carta aos de Roma capítulo de número um (1) e também em outras cartas... Mas antes, quero aproveitar para desmistificar a informação aleatória de que todos os imperadores perseguiram a Igreja de Cristo, quando na realidade foram somente dez (10) imperadores, inclusive, sendo isto o cumprimento da profecia de Daniel 7. 7 ─ os dez chifres do quarto animal terrível visto por Daniel, que foram: Nero (54 - 68), Domiciano (81 - 96), Trajano (98 - 117), Marco Aurélio (161 - 180), Septímio Severo (193 - 211), Decio (249 - 251), Valeriano (253 - 260), Aureliano (270 - 275) e Maximiniano da Trácia (286 - 305) junto a Diocleciano (284 - 305) ─ dois imperadores ─ e mais dois Césares, a chamada Tetrarquia (quatro governantes) que aconteceu na sucessão do poder em Roma; tendo havido dois anteriores Triunviratos (três governantes): 1º ─ Cesar, Pompeu e Cícero em 60 a. C. 2º ─ Otávio, Marco Antônio e Lépido após a morte de Cesar, acontecido por cerca de seis anos até a ascensão de Otávio sozinho em 27 a. C...


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         Voltando ao cruel, taciturno, sádico e depravado imperador Tibério vejamos parte da sua lamentável trajetória de vida nos relatos do mesmo biografo Suetônio em sua obra A Vida dos doze Césares Quando Caio e Lucio vieram a falecer, no espaço de dois anos, Tibério foi adotado por Augusto (Otávio), ao mesmo tempo que seu irmão Marco Agripa, depois de ter sido, ele próprio, praticamente obrigado a adotar Germânico, filho do seu irmão. Algum tempo próximo à sua morte  ─ Augusto quase à morte (...). Ficou a sós com ele, em conferencia secreta, ao longo do dia. (...) logo após essa entrevista secreta os criados de quarto de Augusto ouviram-no gritar logo à saída de Tibério: Infeliz povo romano que vai cair sob tão pesadas mandíbulas! Durante três os anos que viveu afastado de sua mãe, não a viu, somente uma vez, um único dia, e pelo espaço de algumas horas. Quando soube que estava enferma, não se apressou em visitá-la. Ao sabê-la morta, demorou tanto em aparecer que, quando foram realizados os funerais, o cadáver de Lívia já estava completamente putrefato. Com relação ao seu próprio filho Druso e seu filho adotivo Germânico, não dedicou seu amor paterno a nenhum dos sois. Segundo alguns, ele mesmo utilizou Cnéio Pisão, legado da Síria, para a morte de Germânico. Mais tarde, Tibério mesmo confirmou essa suspeita, perseguindo também, de maneira mais cruel, a mulher e os filhos de Germânico. Outra infâmia ainda maior e mais ignóbil, que nos custa a crer: Tibério, ao que parece, ensinava crianças de tenra idade, as quais costumava denominar de “seus peixinhos”, a brincar entre suas coxas, enquanto nadava, a pegar com a língua e os dentes seu órgão genital. Também ensinava a crianças já fortes, mas não ainda desmamadas, a lhe tomar o pênis tal como fariam com o seio da sua ama de leite, gênero de perversão a que  inclinavam, sem dúvida, sua natureza e sua idade... Certo dia, ao oferecer um sacrifício, ficou tão seduzido pela beleza daquele que lhe apresentava o incenso, que não pode se conter e, apenas terminada a cerimônia, mandou pôlo de lado e o desonrou imediatamente, assim como seu irmão, que tocava flauta. Em seguida mandou-lhe quebrar as pernas, dos dois, porque ambos o censuraram o pelo opróbrio sofrido. Tibério, entre outros gêneros de suplícios, imaginou fazer, de forma astuciosa, que seus convivas bebessem grade quantidade de vinho, subitamente, amarrava-lhes o pênis para que, dessa forma, sofressem duplamente: com as ligaduras e a vontade de urinar... Não vale à pena e não vou fazê-lo: continuar esse relato; se o fiz foi para embasar a séria reprimenda de Paulo no primeiro capítulo da carta aos de Roma e por conseqüência a nós. O concluo com o relato após a morte de Tibério, traduzindo isto na revolta popular contra a sua pessoa A noticia de sua morte foi causa de tanta alegria no seio do povo que, assim que se soube, todo o mundo correu pelas ruas, alguns gritavam: Tibério ao Tibre! (jogar seus restos mortais no rio Tibre). Outros suplicavam a terra-mãe e aos espíritos que ele não fosse acolhido à sua sombra, mas que o enviassem para o meio dos ímpios (inferno). Outras ainda ameaçavam estraçalhar seu cadáver, exasperadas pela lembrança da sua crueldade e das atrocidades recentemente cometidas.                                
             
O TERRORISMO DAQUELES DE POUCOS CONHECIMENTOS

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         As D S Ts e a temida A I D S é justa, conseqüente e exatamente fruto do relacionamento sexual inconseqüente e promíscuo, porquanto no relacionamento monogâmico responsável este risco é praticamente zero (sem analisar outras formas de contaminação)... Têm sido inconseqüentes as campanhas institucionais de trânsito e de preservação da AIDS e a gravidez precoce; quando, com relação ao trânsito promove-se a infantil panacéia do cinto de segurança; quando, diferentemente o grande problema do trânsito é o excesso de velocidade, o desconhecimento de regras elementares e o uso de bebidas alcoólicas ─ que está enérgica e habilmente sendo tratada por meio da chamada Lei Seca, ver meu Blog sobre o assunto endereço abaixo; entretanto, nenhum cinto de segurança evitará a colisão do veículo dirigido em alta velocidade por alguém que não tem a necessária informação da distância que deve guardar do veículo da frente versus a velocidade máxima que se pode imprimir, inclusive com relação a curvas, ainda que se esteja só na pista; coisa essa difícil de entender, quando a maioria que comete este tipo de burrice é de pessoas com formação acadêmica e da área das exatas (jovens), quando necessariamente têm que conhecer as Leis da Física e seus efeitos presentes nessas burrices. Com relação à distribuição de camisinhas e os seus objetivos. Está-se incorrendo no grave erro da concomitantemente apologia ao sexo livre potencializando-o cada vez mais do que o dito maravilhoso objetivo perseguido; quando (lá atrás), logo no início dessa malfadada campanha, acertadamente se falou em parceiros fiéis ou sexo responsável. Camisinha sim, mas não como essa panacéia que não está dando certo... Não sei se alguém do Governo irá ter acesso a esta severa crítica que aqui faço, todavia, aqui está este brado de alerta e que ele possa ser acessado por quem possa fazer alguma coisa nesta direção... Sendo repetitivo: nada, absolutamente nada, diferente de monogamia (ou sexo fiel) pode dar certo, porquanto, sexo seguro e responsável tem que contemplar fidelidade entre parceiros... Sou sempre primeira e primeiramente racional e evito ser emocional, principalmente quando discuto Temas extremamente sério como este, mas, a minha sempre presente veemência, pode, às vezes: parecer emocional. Estou dizendo isto pelo fato da afirmação: ─ perdoe o coloquial que segue em azul, que é para quebrar a gravidade da veemência ─; porquanto, chupar bala com papel (sexo com camisinha no casamento) não é coisa de casais sérios, muito menos se forem cristão, se não houver alguma enfermidade contagiosa que torne isto necessário; porquanto, se for necessário no seu casamento o uso deste preservativo: não jogue fora a camisinha e sim a sua esposa ou seu marido infiel e promíscuo (a): saúde e felicidade são coisas muito sérias!                    


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          Decididamente não há necessidade de se praticar determinada coisa para se ter conhecimento seguro sobre ela, porém não se pode emitir opinião sobre algo de suma importância para muitos e dizer coisas sabidamente diferente do que dizem ─ quando são coisas até de domínio público via ciências biológicas, anatômicas e fisiológicas. Alguns dos terroristas terapeutas sexuais de plantão dizem que a penetração anal é indevida porquanto é difícil dói e machuca a mulher. Afirmação inconseqüente, sem base fisiológica e não bem explicada. Senão: se pode ser difícil, doer e até machucar: isto estará a partir de uma ação perfeitamente identificada como estupro, porquanto, a penetração vaginal pode ser também muito difícil, doer e até machucar, tanto que, existe uma patologia específica para este caso chamada Vaginismo ─ quanto a isto converse com sexólogos, ginecologistas, urologistas, psicólogos e terapeutas sexuais sérios. Agora entenda que vaginismo á parte, penetração vaginal ou anal na mulher só acontecerá de forma normal e com plena acessibilidade agradável quando de fato permitida e desejada (em amor e desejo de real prazer). Daí todo esse terrorismo traumatizante é fruto de paranóia de quem não conhece o assunto e não tem sensibilidade para uma analise séria racional e longe do emocional inconseqüente do radicalismo fanático que não tem nada a ver com a Bíblia... Semi-concluindo essa questão de penetrar a mulher, que está bem explicado no parágrafo abaixo ─ a penetração da mulher não é ou será traumática, doerá ou machucará se for feita com pleno amor de consenso (racional e amoroso) e busca do prazer mútuo ─; mesmo assim vou discorrer sobre isto de maneira humana e maravilhosa: Os cônjuges cristãos ou não na sua vivência conjugal devem ter como referencial de interação entre si a plena cumplicidade; na qual, eles se completam no interesse de um no bem-estar do outro e vice-versa, o prazer de um consiste em dar prazer ao outro ─ o que for diferente disto, não será o relacionamento humano animal racional e nem mesmo animalesco, porquanto os irracionais o fazem em função do biológico e natural cio. Do que, o pressuposto de serem uma só carne (conceito bíblico) ajusta-se a conseqüente cumplicidade de respeito, intenso amor, desejo de fundirem-se em relacionamento sexual, legítimo em todas suas conseqüências combinadas e feitas em amor, da mais linda aproximação humana, que enseja a procriação e o efetivo surgimento da família, e não me venha: você castrador e ilegal interventor na vida dos outros, querer me lembrar da questão sexo anal; e lhe respondo tranquilamente e pergunto: de onde você tirou essa proibição e paro aqui a avaliação humana desse parágrafo... Mas antes, fique com o que diz Paulo em I Coríntios 7. 3-5a  O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo (...)... Comum acordo é o entendimento chave e definitivo da relação conjugal.

             
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         A questão objetiva quanto ao terrorismo das bactérias e fungos nas regiões íntimas das mulheres é até ridícula, porquanto: não há coisa mais maravilhosa, linda e “cândida” (haja cândida nesta linda vulva!) do que a vagina → cândida (fungo) ou Cândida Albicans, Trichomanas Vaginalis, Gardnerella Vaginalis e outras; estão ali presentes vezes outras, em algumas mulheres, sem esse terrorismo dos argumentos daqueles inconseqüentes quanto ao que falam; não os ouçam e sim a Ginecologistas, Urologistas, Patologistas e Psicólogos... Até pelo fato de que o efetivo combate de fungos nas partes íntimas depende principalmente do uso de roupas adequadas, não muito justas e de tecidos não sintéticos (principalmente as calcinhas), de plena higiene, alimentação conveniente, equilíbrio emocional e atividades físicas salutares, dormir preferencialmente sem calcinhas e também a profilaxia medicamentosa... A questão objetiva é que o relacionamento sexual tem que ser ─ para a sua legitimidade humana, ética, sadia, segura sem senão-s e de fato em amor ─, sine qua non MONOGÂMICO-FIEL, no pressuposto da condição da saúde de ambos os cônjuges; não sendo este meu posicionamento extremo e radical e sim referendar, informar e gritar solene e democraticamente ser este o único paradigma que pode isentar o relacionamento sexual de todos não-s e senão-s interpostos por terroristas fanáticos sexuais, tornando-o (redundância) exatamente o que é: a coisa humana, mais importante do mundo, os relacionando intrinsecamente um com o outro (homem e mulher), como cita o Senhor Jesus o texto de Gênesis: Deixara o homem seu pai e sua mãe e se unira à sua mulher e serão uma só carne... Notem (vocês), que esta informação traz para este relacionamento a carga de plena cumplicidade e efetiva comunhão; e quando a todas essas bobagens dos gurus (terroristas evangélicos) analfabetos bíblicos, aos quais: Paulo está repetindo o que informou ao pastor Tito, conforme o parágrafo vinte e três acima e que repito agora: Quando interpretam vários textos bíblicos segundo os seus próprios conceitos distorcidos, como diz Paulo em Tito 1. 15 Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Senão vejamos: na carta aos Hebreus 13. 4, e leiamos Honrado seja entre todos o matrimônio (união essa, somente heterossexual segundo a Bíblia) e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. Porque primeiro; não tem nem teria nada a ver com a pergunta abjeta dos idiotas que não têm conhecimento bíblico: vale tudo entre quatro paredes (quarto)? Pelo fato da idéia de valer tudo remeter para luta, desamor, sadomasoquismo, orgias e coisas do gênero, incompatíveis com princípios cristãos; e de forma objetiva, leito sem mácula é algo muito lindo e abrangente (de pleno amor, liberdade, respeito mútuo e total entrega recíproca) e remete também para o fato de que no leito dos cônjuges não poderá haver outra pessoa junto com eles, objetos a serem usados e nem outro leito que qualquer um dos dois possa formar outro par, seja na sua própria casa, num hotel, motel ou até atrás do muro ou terreno baldio... Leito sem mácula significa em última análise a total ausência de adultério, conforme o texto Hebreus 13. 4 acima.


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Os Terapeutas de casais sempre de plantão: existem muitos deles, que aí estão com as suas palestras ao vivo e DVDs, nas quais fazem aquelas ridículas brincadeiras (momento que todos riem), todavia, lamentavelmente essas brincadeiras são levadas pelos participantes, que depois as usam como base de discussão da relação. Coisas dos terroristas sexuais e aqueles defensores da panacéia chamada Diálogo no entendimento entre pessoas, quando não foi isto que o Senhor Jesus e seus discípulos ensinaram, e sim o que denomino (neologismo) de Di-monólogo: que também é a panacéia (Di, de diálogo) chamada diálogo, no seu dito maravilhoso processo de réplica e tréplicas que se encadeiam por meio das conjunções, que se interpõem sempre: em mais um senão dos dialogandos, exemplo: Eu fiz isto, entretanto você fez aquilo... Porém, não é assim, pois também... Mas, lembra o que foi dito na palestra sobre eles ou elas por aquele Medalhão, doutor em relacionamento?.. Esse processo do chamado diálogo segue e segue, e não leva ─ via de regra ─ a absolutamente nada, porquanto, se transforma na conhecida discutir a relação, sejam eles cônjuges ou amigos... Já que denominei a conversa ou entendimento que de fato dá certo de Di-monólogo: tenho e devo explicar como exatamente isto funciona na prática; e para isto vou fundamentá-lo em algumas falas do Senhor Jesus, todavia, só vou citar (transcrever) dois (2) versículos do conjunto de regras desse Di-monólogo, que é do Sermão do Monte, conforme Mateus 5. 40-41 ─ Ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil... Não vou explicar com detalhes a didática de perdoar, compor e não revidar para existir a panacéia diálogo e sim o monólogo que produz concórdia e a efetiva paz ─ como você já sabe gosto e sempre que posso uso coisas da cultura popular  ─, seria aquilo que corresponde ao dito popular: Dois não brigam quando um não quer ou Quando um não quer dois não brigam; e para ser mais conseqüente vou reproduzir a letra de um samba ─ que estou com dificuldade para identificar o autor e interprete, porquanto já se vão longos anos do dia que tive o contato com essa preciosidade cultural. A canção ou samba é:


Quando a preta quer brigar comigo/

Você pensa que eu ligo, eu não/

Se ela entra no quarto eu vou pra sala/

Ela fala sozinha, mas logo se cala/

O que ela diz não escuto/

O que ela quebra eu não vejo/

E sempre o fim dessa briga é um beijo/

Ás vezes eu reconheço que ela tem toda razão/

Calado fujo da brasa para evitar explosão/

Ela tem gênio alterado, mas é uma grande mulher/

Dois não brigam quando um não quer/


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Antes de explicar com detalhes o que entendo como dimonólogo e informar que não estou inventado outra panacéia emocional inconseqüente e sim buscar promover reflexões racionais, até como provocação, como vou informar no parágrafo imediatamente seguinte. Mas, antes quero também desmitificar a simplista definição de ser o homem razão e a mulher emoção, até pelo fato elementar análogo: de ser, antes de tudo, o ser humano ─ independente definição de razão versus emoção, na qual: homens e mulheres intercambiam-se em suas emoções e razões, na maioria das vezes, na exata direção daquilo que é ruim, como diz Paulo no seguimento do capítulo primeiro: o capítulo segundo versículo primeiro ao terceiro (Romanos 2. 1-3)   Portanto, és irrecusável ó homem (aqui, ser humano: homem ou mulher), qualquer que sejas, quando julgas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu que julgas praticas o mesmo. E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra os que tais coisas praticam. E tu, ó homem (nós, homens e mulheres), que julgas os que praticam tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?.. Necessário é que sejamos (todos nós) otimistas e esperançosos (emocionais), todavia, o mundo jaz (está) no maligno: possível ou exatamente por isto (sejamos racionais), Paulo nos diz em (com rogo, súplica) Romanos 12. 1 ─ Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Caminhemos juntos sempre na avaliação plenamente racional (realidade) daquilo que vivenciamos ─ não se preocupe com a emoção, porquanto ela é e será conseqüência da racionalidade ─, e reiterando, caminhemos em somente olhar (sem interesse) o falso verde da dita maravilhosa grama do quintal do vizinho...      


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Quero aproveitar para falar rapidamente de algo sério conhecido de forma coloquial como: A Síndrome da Grama mais Verde do Quintal do Vizinho, e sobre a qual, já tendo material pronto no Blog sobre o amor Eros e a obra Dom Casmurro, endereço: www.socratesplataomachado.blogspot.com , parágrafos de 52 a 57. Início da Transcrição: Bentinho ou Dom Casmurro (o Otelo não shakespeariano de Machado de Assis) não se suicida, conta sua história e diferente de Otelo, é ele próprio que gera a sua mente doentia (sem nenhum Iago ou é ele o Iago de si mesmo); também Capitu (a Desdêmona de Machado) não foi assassinada por esganadura como a de Shakespeare, e sim abandonada, morrendo algum tempo após a separação, diria eu (perdoe o coloquial), de raiva, por ter dedicado toda sua vida a um idiota como Bento de Albuquerque Santiago. No entanto o desafeto (o Miguel Cássio machadiano) Ezequiel de Sousa Escobar materializa-se como tal em Dom Casmurro, e morre afogado de forma sutil e inusitada; numa antítese ao Miguel Cássio de Shakespeare, que não morre... Por fim, aproveitando Capitu como exemplo de mulher a ser seguido: Não sejamos como Bentinhos e Bentinhas que contam todos os seus particulares (que não são só  seus) e os de com quem se relaciona afetivamente, para os Escobares da vida; que não somente em casos  específicos como o de Escobar,  e sim em todos; sejamos sábios em não fazer propaganda para quem quer que seja sobre as pessoas com quem nos relacionamos afetivamente, a despertar para eles (elas) o interesse de outrem;  como fez a fiel, inteligente, bela e grande mulher Capitolina, conforme a fala que Machado lhe deu no capitulo 65 A Dissimulação   Não importa; você não tem o direito de contar um segredo que não é só seu, mas também meu, não lhe dou licença de dizer a pessoa nenhuma. Reiterando, não sejamos perdoe, por favor, e pelo amor de Deus mais esse coloquial, todavia tenho que reproduzi-lo , Bentinhos e Bentinhas ou  Casburros  e  Casburras... Tudo o que digo nesse parágrafo se constitui em algo muito sério, tanto que há algum tempo desejava falar de forma objetiva sobre isso. E o interessante quanto a essa questão é o fato de Machado ter construído algo dessa infantilidade gratuita no falar das particularidades daqueles que nos são caros, no capítulo 56 Um Seminarista; que no caso, foi Escobar falando a Bentinho sobre sua irmã    Não é só na beleza que é um anjo, mas também na bondade. Não imagina que boa criatura que ela é. Escreve-me muita vez, hei de mostrar-lhe as cartas dela.


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         De fato, eram simples e afetuosas, cheias de carícias e conselhos. Escobar contava-me histórias dela, interessantes, todas as quais vinham a dar na bondade e no espírito daquela criatura; tais eram que me fariam capaz de acabar casando com ela, se não fosse Capitu. Aqui, no caso de Escobar, por se tratar de sua irmã, seria até uma normal espécie ação de merchandising, a qual teve a sua conseqüência e resposta imediata por parte de Bentinho, exatamente na direção do que tenho ponderado de forma ostensiva.


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         Concluindo esse exemplo prático (sendo até impertinente, pois, já falei sobre isso acima), da infantilidade de fazer propaganda dos que nos são íntimos. Não sei, ou “vê se entende o meu grito de alerta (verso do refrão de uma linda canção do Gonzaguinha); porquanto, o fato é, que todas as vezes que qualquer um de nós elogia e faz comentários íntimos sobre a sua namorada (namorado), sua noiva (noivo) ou sua esposa (esposo), mesmo com amiga ou amigo que crêem ser aquele em quem pode realmente confiar. Na maioria dos casos, isso enseja o pleno interesse dessa (desse) amiga ou amigo, na direção daquele (daquela)  a quem se ama, que na maioria das vezes não tinha observado com atenção esse nosso par afetivo... E se passou a fazê-lo, isso foi alimentado pela nossa infantilidade e elementar falta de conhecimento do sentimento e comportamento do ser humano, que é, melhor, pior ou igual a mim, você ou qualquer outra pessoa, entretanto, plenamente humano, como  todos somos.  Há casos como o de Bentinho e Capitu, que aquela (aquele) que faz esse tipo de bobagem, um deles (ela ou ele) acaba se sentido inseguro pelo excesso de proximidade que deu indevidamente a outra (outro)    que embora não tenha havido nada de ruim (somente amizade) gera a insegurança doentia semelhante a de Bentinho    que é mais comum do que você possa imaginar (falo como observador). Também é muito comum    converse com seus amigos sobre isso e tire você mesmo a conclusão, ou já sabe? Que muitos namorados (namoradas), noivos (noivas) e esposos (esposas) perderam e continuam perdendo o seu par para o outro (amigo ou amiga) pelo simples fato da prática dessa infantilidade.  Que é, de alguma forma, o que Machado informa, todavia, sem agravar, como estou fazendo agora...


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         Que, entretanto, o afirmado aqui por mim não se constitui em construir a regra absoluta do caos; porquanto, há grandes, sinceras e duradouras amizades construídas no respeito    principalmente ao que pertence ao outro , sempre estão alicerçadas em sólidos princípios éticos, como é  intrínseco de pessoas de boa índole, inteligentes e racionais que por serem humanos, não deixam também de ser sonhos e emoção. Como muitos de nós... São aqueles seres humanos que aí estão no nosso meio e têm a mesma constituição humana, minha e sua, dada por Deus. Como Machado busca mostrar no pequeno capítulo de número 106 Dez Libras Esterlinas; imediatamente posterior ao intitulado Os Braços, que é um libelo de ciúme doentio (como que sendo contraditório); que, no entanto, nesse que aborda a questão das dez libras; no que o pano de fundo é exatamente a proximidade da plena amizade existente entre as duas famílias; para que eu e você (nós) sejamos inteligentes e racionais, em não avaliar e concluir a partir do que a priori nós achamos, e sim o que o escritor realmente informa como vou alfinetar ao final.  Também reiterar aqui, que amizades de plena intimidade (sendo repetitivo) pressupõem pleno equilíbrio emocional (que não o tinha Bentinho) somado aos senões, para os quais tenho chamado a atenção neste comentário dessa riquíssima (não só) obra literária do nosso grande Machado de Assis.  
                  

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         Machado, ao terminar Dom Casmurro, no capítulo 148 E Bem, e o Resto? Alude, ou Bentinho diz que as outras mulheres que conheceu não o fizeram esquecer Capitu, que talvez fosse por nenhuma delas ter olhos de ressaca e nem os indevidos olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Compra ou toma para si o provérbio de Eclesiástico 9. 1    livro apócrifo de um conjunto de sete e mais os acréscimos dos livros de Ester e Daniel, tornados canônicos no Concílio de Trento em 1546, do total de 39 livros (A. T.) anteriormente canonizados pelos judeus em Jamnia no segundo século, para 46 livros em 1546, nesse Concílio... A referência que aqui faço do acréscimo nesse Concílio, não visa desqualificar a citação de Machado e sim é uma informação útil para aqueles que estudam Teologia, porquanto provérbios de Salomão, os do filho de Sirac e os aforismos dos diversos filósofos, são    e os tenho usado nesse trabalho, por entendê-los úteis e importantes  , de alguma forma, uma das bases empíricas que dispomos na construção de idéias... Ainda, quanto à questão Cânon, o que falei acima foi sobre o Antigo Testamento (39 livros e não 46)    por direito completado pelos judeus  em Jamnia no segundo século  , e não o Cânon de toda a Bíblia (39 livros + 27 e não 46 + 27), considerando e aceitando que o Cânon dos 27 livros do Novo Testamento foram encerrados pela Igreja Católica Romana  (não contesto isso), entretanto, do ponto de vista legal e histórico, o Cânon bíblico correto é o de 66 livros (39 +27) e não 73 livros, que não respeita o Cânon judaico... Voltando a citação do livro do filho de Sirac, é muito interessante essa citação usada por Machado, Eclesiástico 9. 1 Não tenhas ciúmes da tua mulher para que ela se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti, e a contraposição do seu personagem Bentinho a essa verdade prática que inclusive convida o leitor a concordar com ele. Quando, como num axioma da sua parte (de Bentinho); porquanto os ciúmes doentios de Bentinho não o autoriza a discordar e tornar mentira o que diz  o filho de Sirac, no entanto a sua conclusão    não tão-somente com relação a Capitu  , quanto ao bem e o mal que está dentro de cada ser humano, encontra aprovação na Bíblia (não confundir a minha concordância ao alinhamento com o Maniqueísmo presente na religião e filosofia oriental, tendo sido o grande problema da Teologia de S. Agostinho), na filosofia, na psicologia e na psicanálise, como ele diz: “uma dentro da outra”, entretanto, cada indivíduo é o produto do conluio (cumplicidade) alma versus corpo (psican. ID versus Ego    sou freudiano pelo seu objetivo pragmatismo)... Novamente aqui, no final, Machado traz para os nossos olhos e reflexão, os olhos de ressaca e os indevidos de cigana oblíqua e dissimulada.


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         Ainda, mais um pequeno comentário prático quanto a tudo o que disse até agora... Como o amor nas suas acepções  , tem intrínseca relação com o ciúme, podemos de maneira objetiva e rápida atribuir ao ciúme, três acepções    que psicólogos e psicanalistas poderão explicar de maneira técnica e científica com pormenores. Sendo a primeira (que julgo normal), que é sentir ciúme daquela (daquele) pessoa; não querendo que outro a deseje para si   entendendo que sendo normal essa acepção, ela, não tem em si o sentimento de posse e aceita ser preterido, como direito da outra parte. A segunda    a mais humana do que normal  , que embute um pequeno sentimento de posse e também desconfia de quem ama (às vezes com razão), procura confirmar ou não a suspeita e sofre com a perda. A terceira acepção, que é a doentia de Bentinho. Machado nos dá toda a trajetória desse tipo de ciúme nessa obra; que é aquela patologia que mistura tudo do infantil e doentio, no querer desesperadamente ter motivo para o ciúme (assim se alimenta esse sentimento nessa acepção), quando nem no subconsciente existe o desejo de que ele seja infundado... A trajetória ascendente desse ciúme de Bentinho que Machado mostra de maneira cristalina no enredo e caminhar da obra  , chega ao seu ápice nas conclusões dele ao final da obra, quando passa por cima do bom senso, do conselho prático do autor de Eclesiástico e conclui, sem pestanejar, que Capitu o traiu, porque foi sempre assim que ele ou o seu ciúme doentio queria que fosse... E para equilibrar e dissipar a nuvem de fumaça da dúvida, novamente aqui, no final, Machado traz para os nossos olhos e reflexão, os olhos de ressaca e os de cigana oblíqua e dissimulada... Depois de todas as ponderações que fiz; se você não concordou com tudo o que eu disse sobre essa obra e principalmente com relação a pretensa definição de obliqüidade de José Dias, procure também se lembrar do capítulo de número 50 Um Meio-termo (leia-o novamente), que diz    Os olhos de Capitu, quando recebeu o mimo (pequeno retrato), não se descreveram; não eram oblíquos, nem de ressaca, eram direitos, claros, lúcidos. Fim da Transcrição... Nos seus didáticos contornos sociológicos e psicológicos fica claro o egocentrismo humano burro, quando nos entendemos como o centro de tudo, e que tudo deve nos pertencer; paradoxalmente, de maneira burra (reiterando) tendemos a desvalorizar tudo que já nos pertence e ficamos ávidos por tudo aquilo que pertence a outrem: Síndrome da Grama mais Verde do Quintal do Vizinho, com toda certeza.   


CONCLUSÃO DO DI-MONÓLOGO ─ DIMONÓLOGO


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O que estou propondo não é algo jocoso de brincadeira inconseqüente (pode até ser provocativo) e sim, perdoe: algo simples, todavia, de pleno aprofundamento sociológico e psicológico, no que: o conhecido já desgastado diálogo contempla ou de fato tem dentro de si a bi-intenção (intenção de ambos) em defender, cada um, aquilo que a seu juízo é a sua verdadeira e legítima demanda, sendo ou tendo a do outro exatamente as mesmas características. Do outro modo: o que identifico e denomino como dimonólogo é na sua forma de ser ─ duas pessoas, cônjuges ou não, que por meio de uma conversa (diálogo) ─, buscam se entender, só que um deles ou melhor quando ambos estão verdadeiramente interessados na mesma direção: não em rebuscar coisas passadas e sim de fato a feliz solução ensinada por Jesus, que não discute relação e nem busca quem tem razão, quando pura e simplesmente perdoa para a solução do problema: isto é exatamente o que denomino de DIMONÓLOGO... Não pensem que estou feliz, como que, estivesse pensando ter achado a formula mágica da solução de problemas conjugais, afetivos gerais e amizades, primeiro entenda e/ou tome ciência de que entendo que a coisa mais maravilhosa que Deus já fez foi a mulher ─ até do ponto de vista da humanidade e dos animais irracionais (a fêmea) é ela, a mulher (fêmea) a responsável pela procriação e pelo atual contingente humano de sete bilhões de pessoas no mundo. E por favor, não venha me lembrar que o homem também tem participação com seu espermatozóide na formação de um novo ser humano, e para tanto lembre o parágrafo de número vinte e cinco (25), quando falo da minha veemência e vou exercê-la novamente aqui neste, inclusive, falando mal do homem e da mulher em momentos que realmente são insuportáveis e sem solução ─ quando é evidente o fim da relação ─; quando vou transcrever para a mulher parte de uma obra de Maquiavel (1469 - 1527): A Fábula de Belfagor (o Diabo que se casou), mas antes vou transcrever parte do Estudo, no qual falo sobre Reprodução Humana Assistida, no Blog endereço www.paradocola.blogspot.com , parágrafos 36 e 37, no qual mostro o valor sine qua non da mulher nesse pormenor... Em tempo: Entendo e todo cristão deve assim entender: que a busca pela manutenção e salvação do casamento é um princípio estabelecido por Deus, todavia, por culpa nossa; muitas das vezes, isto se torna impraticável por mais que tentemos... Início da Transcrição sobre Reprodução Humana Assistida, na qual, via Barriga de Aluguel ou qualquer empréstimo de barriga, a mulher é vilipendiada sem ter consciência disto, e no seguimento a conclusão no lamentável fim da relação: 


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Grande parte das crianças colocadas para adoção é oriunda da paternidade cassada (Código Civil art. 1638 incisos ou alíneas I, II, II e IV), isto, na preocupação do bem estar da criança; de igual modo, a lei pode e deve cuidar de maneira decisiva e definitiva que alguém tranquilamente não consiga um dito filho dito biológico, sem que se faça um estudo sério, profundamente ético, alicerçado em Princípios exaustivamente estudados à produzir leis, não que atendam essas frenéticas demandas imediatas que estão surgindo, mas sim na principal preocupação daquele ser humano que vai nascer. Pai, pela doação de espermatozóide: mãe, pela doação do óvulo, não possa, via a chamada barriga de aluguel ou doação temporária do útero: nem mesmo os casos de parentesco, conforme Resolução do Conselho Federal de Medicina, número 1957/2010 de 06 de janeiro de 2011, quanto às normas éticas; porquanto, decididamente, não se pode concluir a priori que a criança a ser gerada por esta forma não Natural ou Segundo a Natureza (sentido dolos bonus), não vá ter futuras seqüelas de ordem emocional, justamente por indevida opção anterior de duas pessoas a partir de suas motivações sentimentais ─ embora com todas as boas intenções de amor possíveis ─, que não se perguntaram como exatamente se sentirá no futuro aquele (a) ser gerado ao ser informado de como se deu a sua fecundação (fertilização), formação e parto (quem o pariu)... Ainda que tenhamos hoje alguém gerado por meios como esses, e que diga tranquilamente que isto não afetou ou afeta a sua vivencia emocional e a daquele fecundado e gestado há algum tempo atrás dessa forma, todavia, não se pode ou poderá usar isto como regra para todos os futuros seres humanos a serem gerados desse mesmo modo, sem que antes  se estude isto de maneira calma e não açodada como está sendo feita.


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         Como citei na introdução desse tópico (parágrafos 24, 25 e 26, na fonte dessa transcrição) defende-se a legal (ser Lei) denominação: Dois Pais ou Duas mães; isto, e outras denominações nesta direção, sendo do ponto de vista de convivência social, não cabem ao legislador intervir; entretanto, necessário se faz em função da demanda por esta legitimação legal; que no arcabouço (conjunto) de balizamento (Lei) quanto às inseminações, fertilizações e suas ou não relações reais (legais) de parentesco, este ponto tem que ser plenamente definido em Lei... Objetivamente, com relação à controversa Barriga de Aluguel: uma forma contundente de a Lei definir e zerar este assunto; seria o de considerar para efeito de saber quem seria a mãe de fato e de Direito: se quem doou o óvulo ou quem o gerou... Creio ser contundente do ponto de vista ético, biológico e metabólico ─ que biólogos, geneticistas, médicos, psicólogos, psicanalistas, juristas e legisladores analisem com calma e seriedade o que proponho aqui  ─, estabelecer que aquela que gerou pelo tempo necessário em seu útero a criança nascida é de fato e de direito a mãe biológica, independente de quem doou o óvulo... Como o defendido no início do parágrafo de número 30, o elemento genético óvulo doado ou colocado por aluguel num determinado útero de uma determinada mulher não dará à mulher que doou ou alugou o útero para o depósito do seu óvulo; o direito de ser mãe biológica da criança gerada e parida por outra mulher; porquanto, mãe é aquela mulher que gerou e pariu a criança... Eis aí a plena identificação da mulher como o principal agente da vida humana ─ quando o seu óvulo, fertilizado pelo espermatozóide do seu esposo ou companheiro, ainda que antes numa proveta, todavia, desenvolvido nela e ao fim por ela parido ─; sendo, diferentemente, o abjeto expediente: barriga de aluguel algo que a denigre tornando-a sine qua non como simples objeto de reprodução humana; porquanto o que se pratica (ironicamente) ─ com anuência do Conselho Federal de Medicina  ─ é antiético, desumano e ilegal enquanto é vacatio legis (ausência de lei), enquanto não existe Lei que legitime isto que chamam de Barriga de Aluguel. Fim da Transcrição.


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         No comentário acima fiz; não apologia à mulher e sim o exato reconhecimento do que esse maravilhoso ser humano (a mulher) representa para toda humanidade, cujo paradigma e a mulher por excelência, aquela judia que recebeu do anjo Gabriel a saudação de: Salve Agraciada do Senhor (Lucas 1. 28), justamente pela maternidade de Jesus... Esta espécie de prefácio das explicações que concluirão este Estudo; tem esta formatação, exatamente em função da citação que prometi fazer no parágrafo anterior de número 43 sobre o final da Fábula de Belfagor (transliteração do hebraico correspondente a Satanás), o Arquidiabo ou a Fábula do Diabo que se Casou: que será o cerne do que é ou são realmente os relacionamentos humanos e não essa coisa simples dos Medalhões paranóicos do resolveremos tudo nos relacionamentos entre pessoas com os nossos mágicos ensinamentos.    


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         Maquiavel nessa sua fábula ─ que é uma crítica jocosa à perseguição sofrida pelas mulheres na Idade Média, em qual época, as mulheres tinham três perfis distintos: Santa e venerada, Totalmente submissa e Possessa (Bruxa) Demoníaca...  Segundo o que Maquiavel nos relata nesta sua obra jocosa: houve grande reclamação no inferno por parte de praticamente todos os homens que para lá eram mandados, os quais apontavam como causa a atuação de suas esposas, no que, os maiorais do inferno resolveram mandar Satanás, que se tornaria como um humano e casaria; sendo que o relacionamento dele com essa esposa durante dez (10) anos seria o referencial para avaliar se a reclamação dos homens procedia ou não. E assim foi feito, tendo Satanás ─ trazido considerável quantia em dinheiro ─, vindo e casado. Na sua vida de fato aconteceram coisas terríveis, que de rico ele se tornou pobre e endividado; ao ponto de ser perseguido pelos seus credores e sua mulher, e tendo sido escondido por um pequeno fazendeiro, a quem fez promessas de enriquecimento. Quando para isto acontecer, Rodrigo (o nome do Diabo) tomava alguém (possessão) e João Mateus expulsava-o (pedia para sair, tudo combinado) ganhando muito dinheiro com este expediente; sendo isto feito duas vezes, conforme o combinado com o Diabo. Entretanto, Rodrigo tornou possessa a filha do rei da França, sendo que agora não havia mais acordo dele sair para beneficiar financeiramente a João Mateus... Creio que já posso transcrever o final da Fábula: O rei deu imediatamente todas as ordens. Domingo de manhã, com o palco repleto de personalidades e o povo aglomerado na praça, depois da celebração da missa, a possuída pelo demônio foi conduzida ao palco por dois bispos e muitos nobres. Quando Rodrigo viu tanto povo reunido e tanta pompa, ficou estupefato e disse para consigo: O que terá pensado fazer esse pilantra, esse tresloucado? Acha que vai me assustar com essa pompa? Será que não sabe que estou acostumado a ver as pompas do céu e as fúrias do inferno? Vou castigá-lo de qualquer jeito. João Mateus se aproximou do Diabo, pedindo-lhe que fosse embora. Rodrigo (o Diabo) respondeu: ─ Oh! Tiveste uma bela idéia! Que esperas conseguir com todo este aparato? Pensas que desse modo consegues escapar de meu poder e da ira do rei? Vilão, tratante, de qualquer jeito vou fazer com que sejas enforcado! Novo pedido de um, seguido de impropérios do outro. João Mateus viu que não podia perder mais tempo, fazendo sinal com o chapéu, todos aqueles que estavam encarregados de fazer grande algazarra começaram a tocar, fazendo barulho que subia até o céu, ao mesmo tempo em que iam se dirigindo para o palco. No meio de todo esse rumor, Rodrigo (o Diabo) apurou os ouvidos, não sabendo, porém, do que se tratava, ao mesmo tempo maravilhado e estupefato, perguntou a João Mateus o que significava tudo aquilo. Demonstrando preocupação, João Mateus lhe respondeu: Ai! Ai! Meu caro Rodrigo! É tua mulher que vem te buscar. Foi realmente extraordinário ver a transformação que se processou em Rodrigo ao ouvir falar da sua mulher. Ficou tão alterado que sequer chegou a pensar se o que João Mateus lhe dizia era possível ou razoável; sem abrir a boca, inteiramente tomado de medo, fugiu, deixando a jovem livre. Preferiu voltar ao inferno para prestar contas de suas aventuras a ter que se sujeitar novamente, com tantos aborrecimentos, com tantos vexames e perigos ao jugo matrimonial. De volta ao inferno, Belfagor (Rodrigo, o Diabo) testemunhou sobre os males que numa casa uma mulher causava. E João Mateus, que foi mais sabido que o Diabo; regressou todo feliz para sua casa. 


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Usei essa transcrição da parte final dessa fábula de Maquiavel para quebrar a intensidade de veemência do final na conclusão desse Estudo... Creio eu, como comentei sobre partes importantes do que de realismo a obra Dom Casmurro nos permitiu analisar na convivência humana; de igual modo quando fiz severa crítica ao que chamo de panacéia: o piegas dialogo, que ao final traduz-se em discutir a relação: já sei, você vai dizer que resolve, e eu vou continuar dizendo que não resolve, e se resolve. Sabe quando isto acontece: acontece quando o dialogo cessa e alguém resolve efetivamente ceder e transformar esse dito diálogo naquilo que chamei de dimonólogo: lembra da música (samba), que traduz de maneira lúdica e didática a intenção de pelo menos um em efetivamente dar um final feliz para o problema?.. O grande problema ou não de cada uma das pessoas começa quando os terroristas terapeutas de relacionamentos e sexo se intrometem na vida deles e dos outros, quando tentam resolver problemas que se quer perpetuar dizendo que o diálogo pode resolver tudo, claro que não! Até porque pessoas (nós seres humanos) adoram litígio e confusão; mas eu, como que, me postando como o dono da verdade, afirmo que com o meu dimonólogo, aí sim, a coisa se resolve!


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Não estou brincado não, e sim tratando o problema como a maioria trata: de maneira tal como se fossemos um bando de ingênuos ou exatamente o que Maquiavel diz na sua obra O Príncipe, conforme o transcrito no Preâmbulo, parágrafo dois (1) ─ Todo mundo é do vulgo; não! Existem também pessoas que são racionais e inteligentes bastante para de igual modo saber que há relacionamento que estão irremediavelmente fadadas à desgraça: estou falando como servo do Senhor Jesus, e entenda: Deus, por intermédio do seu Santo Espírito só faz acontecer na vida das pessoas aquilo que elas permitem... Se seu namorado, noivo ou marido é um Rodrigo da vida: que ele vá para o inferno, que é onde ele deveria estar (metáfora de se livrar do (da) tal). E se você não é um Rodrigo e está seduzido pelo brilho da luz de salvar seu relacionamento e se o nome de sua companheira for Honesta, a belíssima. Ah! Ia esquecendo: o nome da mulher do Rodrigo (o Diabo da fábula) é este... Saia imediatamente deste túnel, porquanto a luz que você está vendo é o farol de um trem pesadíssimo que vem em alta velocidade... Vale à pena ler esta Fábula de Maquiavel na sua integra.


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P.S OU POST SCRIPTUM QUE SE FEZ NECESSÁRIO
                           Além do inusitado antes do início do Estudo

Coisa preocupante para mim é o fato do arraigado entendimento dos ditos teólogos e terapeutas de plantão, que são ferrenhos e inconseqüentes naquilo chamam de sexo com santidade ou precisamente o relacionamento sexual do casal como forma de culto a Deus... Em função disto me vejo, como que, obrigado a ser mais conseqüente e incisivo quanto a esta indevida e improcedente heresia; que tem prejudicado aos casais de um modo geral e principalmente aos cônjuges cristãos em seu relacionamento pleno, sadio, racional e não doentio e fanatizado que não convém a quem é remido pelo sangue do Senhor Jesus.
      

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O que lamentei no parágrafo de número 11: foi o fato da roqueira Rita Lee ter pleno conhecimento da separação de sexo e culto (relacionamento espiritual), quando os que deveriam ter esse seguro conhecimento seriam aqueles que estudam a Bíblia e se dizem conhecedores de Teologia; daí a necessidade de um melhor aprofundamento nessa questão. Até por que a abordagem feita por mim neste Blog sobre o assunto tem se mostrado muito esclarecedora, inclusive, demandando este post scriptum; justamente para elucidar definitivamente esta questão, que é a porta (base, início) para se entender melhor o maravilho sexo criado por Deus para os seres humanos e os animais irracionais e: não tentem levar isto (o relacionamento sexual) para os céus e a vida futura!    


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O LIVRO DE ENOCH: SUA IMPORTÂNCIA E PRESENÇA EFETIVA NA BÍBLIA

  No livro de Enoch está ou é nele que aparece o efetivo explicar de muitas coisas que ainda não sabemos; por este motivo vou fazer uma síntese da efetiva presença e necessidade deste livro no melhor entendimento, não somente quanto à Escatologia (porquanto nele o inferno foi criado), como também para a fundamentação de doutrinas importantes como é o caso aqui da questão sexo; que teve a informação histórica dramática nas narrativas do livro de Enoch 10. 15-17 e 20. 4-6 (transcrita no livro de Gênesis 6. 1-22); e outras informações importantes indispensáveis ao exato entendimento de doutrinas importantes para nós hoje ─ inclusive, mostrando de maneira contundente ter havido erro em não torná-lo canônico, o que ainda persiste ─, coisa que pode ser feita hoje, ainda que de maneira informal por estudiosos sérios do texto sagrado... Para melhor visualização das citações do livro de Enoch, elas também estarão identificadas com o endereço em vermelho e o texto correspondente em azul, partir daqui até o final, quando for necessário reproduzi-las.


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É do conhecimento de todos que estudam a Bíblia com profundidade a fácil identificação dos textos mais evidentes da citação do livro de Enoch no Antigo Testamento: Gênesis 6. 1-22 e outros textos listados abaixo; também no Novo Testamento: Mateus 23. 35, Lucas 11. 51, Hebreus 12. 22 e 24, II Pedro 2. 4 Judas 1. 6 e 14 - 15... Sendo, ao meu juízo, a informação mais importante, a da profecia do ministério do Senhor Jesus e sua preexistência junto ao Pai, conforme Enoch que tem profecias claras sobre o Senhor Jesus, que nos faz entender, inclusive, por que Jesus é chamado de Filho do homem 54 vezes; em registros nos evangelhos, nos quais o Senhor Jesus afirmou de maneira sistemática, que também Ele era o Filho do homem, na sua condição eventual humana; que Mateus registrou dezessete (17) vezes, Marcos citou onze (11) vezes, Lucas transcreveu dezessete (17) vezes, e João colocou nos seus relatos que o Senhor Jesus o fizera nove (9) vezes, que em Enoch aconteceu quinze vezes: a partir de Enoch 44. 1-4Lá, vi o Ancião de dias cuja cabeça estava como que coberta de lã branca e com ele, outro, que tinha a figura de um homem. Esta figura era de plena graça, como a de um dos santos anjos. Então interroguei a um dos anjos que estava comigo e que me explicou todos os mistérios relativos ao Filho do homem. Perguntei-lhe quem era ele, de onde vinha e porque acompanhava o Ancião de dias. Respondeu-me nessas palavras: Este é o Filho do homem a quem toda justiça se refere, com quem ele habita, e que tem a chave de todos os tesouros ocultos; pois o Senhor dos espíritos (Senhor da vida) o escolheu preferencialmente e deu-lhe glória acima de todas as criaturas. Expulsará os reis de seus tronos e de seus reinos, porque recusaram honrá-lo, de tornarem públicos seus louvores e de se humilharem diante daquele a quem todo reino foi dado. Colocará tormentos na raça dos poderosos; forçá-los-á a se curvarem diante dele. As trevas tornar-se-ão sua morada e os vermes serão os companheiros de sua cama; nenhuma esperança para eles de sair desse leito imundo, pois não consultaram o nome do Senhor dos espíritos (Senhor da vida). Também: Enoch 46. 2: de igual modo o texto que relata a preexistência de Jesus, conforme Enoch 46. 3-4  E antes que o sol e os astros fossem criados, antes que as estrelas fossem formadas  no firmamento, invoca-se o nome do Filho do homem diante do Senhor dos espíritos (Senhor da vida). Ele será o bastão dos justos e dos santos, arrimar-se-ão nele e não serão abalados, ele será a luz das nações. Ele será a esperança daqueles cujo coração estão angustiados. Todos aqueles que habitam na terra prostar-se-ão diante dele e o adorarão eles o celebrarão, louvá-lo-ão e cantarão os louvores do Senhor dos espíritos (Senhor da vida). Assim o Misterioso foi engendrado, antes da criação do mundo e sua existência não terá fim. Enoch 44. 1-3; 46. 2, 57. 11; 60. 6, 60. 7; 60. 13; 60. 17, 61. 10; 61. 15; 67. 38; 67. 40; 67. 41; 68. 1 e 69. 17... Agora textos menos evidentes ou os que não têm sido identificados pelos ditos teólogos: Enoch 13. 22-24: Tem conexão com Isaías 6. 1 - 8; Enoch 45. 1-4: corresponde ao texto de Apocalipse 4. 1 - 11; Enoch 49. 4-5 Isaías 55. 12; Enoch 53. 1-3: citado em Gênesis 9. 8-17; Enoch 104. 13-15: Motivo ou causa do dilúvio, conforme o descrito no capítulo seis (6) do livro de Gênesis; Enoch 100. 6 e 101. 4: Conexão direta com o Salmo 73 de Asafe. Enoch 92. 7 e 94. 4: Conexão clara com os ensinamentos do Senhor Jesus em Mateus 19. 23-4, Marcos 10. 23-25, Lucas 6. 24-26 e I Timóteo 6. 9-10... Além do livro de Enoch ser o texto teológico que informa a origem e início do inferno (Enoch 20. 4-6), também nele constar as primeiras informações sobre o Senhor Jesus e seu ministério (Enoch 46. 2-4), há nele o pleno seqüenciamento de todo plano de Deus para a humanidade, isto fartamente contextualizado em sistemáticas citações por escritores do Antigo e Novo Testamento, o que torna estranho e lamentável ele não constar do Canon do Antigo Testamento, em contraposição ─ ao meu juízo ─, aos livros de Ester, Esdras e Neemias, cujo valor teológico é prejudicial ou efetivamente não recebeu atenção e valoração por parte do Senhor Jesus e de seus discípulos, que na sua relevância histórica (os fatos como estão relatados) identifica plenamente esse meu mal estar quanto ao seu valor teológico: ver meu Blog A NECESSÁRIA TEOLOGIA CRISTOCÊNTRICA DO ANTIGO TESTAMENTO   www.esdraseneemias.blogspot.com  , no qual mostro de maneira objetiva o desastre teológico feito, principalmente, por Esdras e Neemias no encaminhamento político às suas épocas que contaminou o relacionamento humano até a início da era cristã e continua fazendo na valoração e interpretação que lhes é dada pelos ditos teólogos no decorrer da história da Igreja.
 

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    Sem me estender em melhor fundamentação de ser imprescindível o uso de informações do livro de Enoch, conforme a pequena amostragem nos dois parágrafos imediatamente anteriores; que faço com mais detalhes e abrangência no livro que pretendo editar sobre Escatologia, quando de certa forma em escatologia a necessidade do livro de Enoch é sine qua non, porquanto sem ele não existe inferno. O objetivo e sério quanto a essa questão é o fato de que o inferno não foi criado para seres humanos e sim para Satanás e os anjos rebeldes que se uniram a ele, conforme a fala de Jesus em Mateus 25. 41   Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno (grego, εις το πϋρ το αίώνιον)   o verdadeiro inferno: sem a contaminação lingüística com a mitologia grega: de Hades (grego, ’Αίδης), Tártaro (grego, Τάρταρος) ou geena (grego, γέεννα ─ transliteração de Vale de Hinom que corresponde a lixão), preparado para o Diabo e seus anjos, que é um texto que mostra ou diz literalmente ser a condenação no inferno algo que foi criado com o objetivo inicial de somente punir o Diabo e os demais anjos caídos, conforme parágrafo de número 59, abaixo; daí ser necessário estudar com seriedade a origem de tudo isto e como está informado no texto sagrado... Ainda, para identificar algo sempre presente nos meus Trabalhos sobre o Evangelho, que é o meu posicionamento veemente contra as igrejas caça-níqueis da dita Doutrina da Prosperidade e fazer com toda legitimidade o alinhamento desses com os da fala de Jesus em seguimento anterior, conforme Mateus 7. 21-23 ─ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós no teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente. Nunca vos conheci: apartei-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade... Texto este que tem plena conexão com o de João 10. 10-13, que fala do mercenário e ladrão: os líderes fraudulentos das igrejas caça-níqueis, porquanto no texto do evangelho de João capítulo 10, Satanás é o lobo e não os ladrões e mercenários, como dizem eles para enganador os ingênuos, entretanto: não vai adiantar nada essa mentira, porquanto, conforme o texto transcrito acima: esses e Satanás irão para o mesmo lugar... Reiterando, como consta em quatro dos meus Blogs: os ladrões e mercenários da fala de Jesus em João 10. 10-13: são exatamente aqueles líderes fraudulentos das igrejas caça-níqueis; os quais terão prioridade em morar no inferno junto com Satanás e seus anjos, conforme o texto acima.            


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Quanto à comprovação de ter sido o inferno criado inicialmente para o Diabo e os demais anjos rebeldes, bom e necessário é que se mostre isto de maneira clara no texto sagrado, sendo que este provar começa desde Gênesis 6. 1-2    Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus (anjos, conforme será visto) que as filhas Dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Sendo, que este texto do livro de Gênesis é uma informação oriunda do livro de Enoch (não canonizado), cujo texto é Enoch 7. 1-7 Quando os filhos dos homens se multiplicarem nesses dias, sucederá que suas filhas sejam elegantes e belas. E assim  que os anjos, os filhos dos céus, as viram, tornaram-se enamorados delas e disseram uns aos outros: escolhamos mulheres da raça dos homens, e tenhamos filhos com elas. Então seu líder Samyaza lhes disse: Temo que não possais cumprir vosso desejo. E que eu suporte sozinho a pena de vosso crime. Mas eles responderam: Nós o juramos. E nós ligamos todos por mútuas execrações; não mudaremos em nada nossa intenção, executaremos aquilo que resolvemos. E assim juraram e se ligaram por mútuas execrações. Eram em número de duzentos, que desceram em Aradis, lugar situado nas vizinhanças do monte Armon...


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      Os textos transcritos do Livro de Enoch estarão todos em azul escuro, justamente para identificar as informações oriundas desse livro que não é canonizado; entretanto tem a qualidade de anteceder: ser antecedente (grego, προηγούμενς) ao texto bíblico canonizado e nele estar contido (citado) de maneira clara e objetiva como o caso de Gênesis 6. 1-22 (o primeiro livro do Canon), o que me faz coerente em citá-lo e usá-lo na argumentação, tendo eu, o aval de: Moisés, do Senhor Jesus, dos apóstolos Pedro, Judas e do escritor aos Hebreus... Ainda, a pequena epístola de Judas é exatamente um apontar para a plena valoração do livro de Enoch; ou é ela, como que, um grito pela canonização desse livro; quando fala no contemporâneo da existência de líderes fraudulentos e profetiza sobre o aparecimento de outros remetendo todos eles para a condenação, conforme profetizara Enoch; enfim (reiterando), a epístola de Judas é o trazer o livro de Enoch para a canonização na evolução da lei e da graça e objetivamente no explicar o juízo final.


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A esta informação    não exatamente a do livro de Gênesis ─, do livro de Enoch correspondem as e insofismáveis citações de II Pedro 2. 4 ─ Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo. Que teve por parte de Pedro a plena identificação do início da existência efetiva do inferno; imediatamente posterior ao evento do relato acima do livro de Enoch e no relato que vou transcrever em seguida, no qual aparece essa condenação citada por Pedro. Ainda, e bom que se informe que este trecho da carta dele aos cristãos judeus dispersos teve contaminação com a mitologia grega; quando para o inferno que aparece na citação foi usado o inferno da mitologia grega Tártaro e não a identificação do local do texto de Enoch como aparece no de Judas ─ possivelmente por terem as epístolas de Pedro sido escritas por Silvano, alguém de forte cultura helênica. Essa mesma citação aparece no livro de Judas versículos 6 ─ aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia.  Nesse texto da carta de Judas, que corresponde à mesma citação de Pedro, não há contaminação com a mitologia grega para essa prisão eterna (inferno), também aqui explicada.


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           Após essas duas citações do Novo Testamento para informações do livro de Enoch (não canonizado) se faz necessário prosseguir naquilo que no nos diz esse livro, até porque ele é citado várias vezes no Antigo e Novo Testamento, para tornar conseqüente o que tenho ponderado nessa argumentação. Para isto, vou transcrever o texto no qual está contida a condenação àqueles anjos, citada por Pedro e Judas, conforme Enoch 10. 15-17O Senhor disse a Miguel: Vá e anuncia o castigo que espera Samyaza, e todos aqueles que participaram desses crimes, que se uniram a mulheres, que se conspurcaram por toda espécie impureza. E quando todos os seus filhos forem exterminados, quando virem a ruína daquilo que têm de mais caro no mundo, prende-os sob a  terra, por setenta gerações até o dia do julgamento, e da consumação, universal, efeito desse julgamento será eterno para eles Então serão lançadas ás profundezas de um fogo que os  atormentará incessantemente e lá  permanecerão por toda eternidade. Com eles, seu chefe queimará em meio às chamas, e todos serão acorrentados até a consumação de um grande número de gerações. Sendo que, os que receberam essa condenação ─ que criou ou deu início a existência do inferno ─, citada de forma objetiva por Pedro e Judas, conforme o transcrito e explicado acima foram duzentos anjos, como consta no primeiro texto (parágrafo de número 56) em azul acima... Apenas para que você se interesse por melhor estudar a Bíblia e não continuar se deixando levar por fraudadores dos ensinamentos de Jesus, que não querem ver o seu crescimento espiritual e conhecimento da verdade.      


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Para concluir este necessário acréscimo a este Estudo vou de forma objetiva e literal a informação de haver total separação entre sexo e o que é espiritual, e foi justamente por essa indevida fusão (do sexo como o espiritual) feita por aqueles duzentos anjos, que inclusive foi esta a causa do Dilúvio acontecer para extermínio dos descentes daqueles anjos, cujo pecado de humanizarem-se e tomarem mulheres como esposas, os separou definitivamente de Deus, conforme Enoch 14. 2-3 Por que abandonastes as santas alturas do céu, vossa morada eterna, para tornar-vos impuros com as mulheres? Por que vos apaixonastes pelas filhas dos homens? Por que as esposastes? Porque praticastes com elas as obras dos filhos dos da terra e deste nascimento ao uma raça ímpia? Vós sois espíritos celestes, possuidores da santidade, da vida eterna, vós tornastes impuros com as mulheres; obrastes as obras da carne, engendrastes no sangue, agistes como aqueles que são apenas de sangue e carne. Aqueles foram criados para morrer. (...). Mas vós, fostes criados de puros espíritos desde o princípio, possuís uma vida eterna, não sois sujeito à morte. Também não vos dei mulheres, por que: sendo espíritos puros, devíeis habitar no céu... Creio não ser preciso no momento me estender mais, porquanto é cristalina a informação da total separação do espiritual e o sexo, que é a transição humana necessária para a procriação e o aumento dos seres humanos, que senão todos nós teríamos que ser criados: um a um para formar o atual contingente dos sete bilhões que hoje somos... Só para aguçar sua mente: esta foi a causa do Dilúvio ─ com o objetivo de exterminar toda a descendência dos anjos, principalmente os gigantes. Que não aconteceu (não morreram todos no Dilúvio); motivando posteriormente, no término do cativeiro egípcio e a conquista da terra prometida: a ordem do extermínio de sete povos nominados em Deuteronômio 7. 1-11, que somente foi consumado pelo povo de Israel o extermínio dos gigantes. Entretanto, em relato que antecedeu a este transcrito acima do livro de reis; imediatamente anterior ao do pecado de Davi em recensear (contar os homens de guerra) o povo; parece-me, o relato que vou transcrever ser a informação do extermínio dos últimos gigantes descendentes daqueles que descendiam dos anjos rebeldes, conforme I Crônicas 20. 4-8 ─ Depois disso levantou-se guerra em Gezer com os filisteus, então Sibecai, o usatita, matou Sipal, filho do gigante; e eles ficaram subjugados. Tornou a haver guerra com os filisteus; e El-Hanã, filho de Jai, matou Lami, irmão de Golias, o giteu cuja lança tinha haste como órgão de tecelão. Houve ainda outra guerra em Gate, onde havia um homem de grande estatura, que tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mão e seis em cada pé, e também era filho do gigante. Tendo ele insultado a Israel, Jonas, filho de Simeia, irmão de Davi, o matou. Esses nasceram ao gigante em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão dos seus servos. Esse relato, associado ao relato e constatação de que o povo de Israel não exterminara totalmente os povos listados em Deuteronômio 7. 1-5 pressupõe ou indica que pelo menos eles (o povo de Israel) tiveram a objetiva preocupação de, não de agir com extremo racismo e crueldade contra aqueles povos, dos quais estavam tomando as terras, e sim exterminar a descendência daqueles duzentos anjos infiéis e rebeldes contra Deus, conforme lhes fora ordenado.

    
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Concluindo a questão objetiva da separação do sexo e o espiritual: no amplo mar das Escatologias existe ainda, seja para o Milênio ou pós-juízo; o entendimento de que as famílias terão continuidade ─ como é presente na Escatologia das Testemunhas de Jeová ─; tanto que, dos púlpitos das diversas denominações evangélicas ouve-se sistematicamente, numa espécie de senso comum a expressão: “você que agora está recebendo Jesus como seu salvador pessoal, ao morrer, encontrará lá no céu os outros salvos e entre eles os seus parentes salvos que morreram antes de você”; isto mistura o sincretismo com espiritismo de Sócrates em Fédon de Platão e com essas outras Escatologias mirabolantes que aí estão, inclusive, com base em Isaías 65. 17-25: texto este com extrema alegoria que não caminha na direção que estão dando (interpretação errada) ─ tendo dentro de si coisas incompatíveis, tais como: procriação e morte (versículo vinte: fala de criança que morrerá aos cem anos de idade) ─; senão vejamos três textos nos evangelhos os quais elucidam (descredenciam) essas questões de forma contundente, conforme Mateus 22. 23-32, Marcos 12. 18-27 e Lucas 20. 27-40, sobre a mesma fala de Jesus, dos quais, transcrevo tão somente o de Lucas 20. 34-35 ─ Respondeu-lhes Jesus: Os filhos desse mundo casam-se e dão-se em casamento, mas os que são julgados dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento (conforme o texto do livro de Enoch acima); porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição; ou seja, não existirá relação familiar entre os havidos por dignos da salvação e ressurreição. Senão pegue carona neste questionamento dos saduceus, como está em Lucas 20. 27-33, pergunta esta, que criaria de fato um sério problema na vida futura ─ se a existência de famílias na vida futura fosse verdade ─, para aqueles (as) viúvos (as) que tenham sido casados com pessoas que de fato aceitaram a Cristo como salvador, e agora casados: ele (a) casado (a) com alguém, que juntos herdarão a vida eterna; ele e/ou ela encontrará lá o seu outro esposo ou esposa. Viu? Não dá nem para colocar nisto a rançosa, abjeta e desumana coisa chamada poligamia, que é válida no nosso mundo para o homem ter mais de uma esposa e não a mulher poder ter também vários maridos... Se você quer saber de onde os saduceus tiraram a historinha dos sete casamentos: isto consta do livro apócrifo de Tobias 6. 14: havendo por parte deles o ato falho de considerar sete casamentos e não oito, porquanto Tobias também casou com aquela mulher, ver Bíblia Católica.                                          

       
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 Concluindo: para melhor entender também tudo aquilo que eu penso sobre Homossexualidade: dê uma olhada nos meus oito Blogs (os oito primeiros) sobre o assunto e mais o sobre a Lei Seca, que em seu segundo assunto aborda a Reprodução Humana Assistida; e sobre outros assuntos, como: Teologia, Filosofia, Literatura, Leis e outros assuntos: clique nos demais endereços abaixo.

ENDEREÇOS DOS DIVERSOS BLOGS
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA II E O MANDATO DE JESUS
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  www.verdaderespeitoejustica.blogspot.com                       
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  (sinopse do anterior)     www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com
O QUE É O PLANO NACIONAL LGBT?               www.direitoshumanosrespeitoejustica.blogspot.com
O DITO CASAMENTO GAY, A ADOÇÃO E O ENSINO HOMOSSEXUAL NAS ESCOLAS
CARTA ABERTA AO EXCELENTÍSSIMO SENADOR PAULO PAIM SOBRE O PLC 122
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NÃO EXISTE, ABSOLUTAMENTE, ORIGEM GENÉTICA DO                HOMOSSEXUALISMO
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A DOUTRINA DAS IDÉIAS E/OU A IDÉIA QUE SE TEM DAS PALAVRAS ─ MEU OITAVO SOBRE HOMOSSEXUALIDADE
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SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO VERSUS O AMOR www.socratesplataomachado.blogspot.com  Sobre o amor Eros (lesbianismo, pederastia e o heterossexual) nas obras Fedro e O Banquete de Platão, e Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, que é também sobre o amor (heterossexual), estudo este, com intrínseca relação com o PLC 122 no que tange ao amor Eros.
DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO     www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
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                                                    FINAL I
Esse é o meu vigésimo quinto Blog, conforme expliquei no início nas Considerações Iniciais, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo que o seguinte a ser postado ─ contrariando o até agora anúncio do Tema seguinte ─, será sobre aquilo que mover meu coração (cognição é o correto) no momento. Com relação aos meus Blogs já existentes e os futuros quando forem postados. A maneira mais fácil de acessá-los é a de estando você em qualquer um deles; com um clique no link perfil geral do autor (abaixo do meu retrato), a lista de todos os Blogs aparecerá ou nos endereços acima bastado para acessar cada um clicar no título correspondente. 

FINAL II
Quanto ao conteúdo dos Blogs anteriores, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada nos Blogs anteriores:  Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado  não tão-somente em função do direito autoral, mas, para que, por meio da sua citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e de acordo com a Lei. 


                    Jorge Vidal  Escritor autodidata     
  
                    
                                                    Email  egrojladiv@yahoo.com.br